Megaoperação Policial Resulta em Alta Mortalidade no Rio de Janeiro
Uma megaoperação policial, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, representou a ação com o maior número de policiais mortos desde 2007, conforme dados do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O confronto resultou na morte de quatro agentes da Polícia Civil e Militar.
Os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, foram baleados durante o confronto e faleceram no Hospital Getúlio Vargas. Adicionalmente, dois policiais civis, Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como “Máskara” e chefe de investigações da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, da 39ª DP (Pavuna), que havia ingressado na corporação há dois meses, também perderam a vida na ação.
LEIA TAMBÉM!
A operação de terça-feira (28) foi a mais letal já registrada no Rio de Janeiro. Em coletiva de imprensa, o governador (PL) declarou que as únicas vítimas foram os quatro policiais que morreram durante o confronto. A Defensoria Pública contabiliza 132 vítimas, incluindo mortos civis.
Moradores do Complexo da Penha relataram o acúmulo de pelo menos 60 corpos na Praça São Lucas durante a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira (29). Posteriormente, todos os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
