Megaoperação no Rio resulta em 119 mortos e ataques ao Comando Vermelho
Megaoperação resulta em 119 mortos, segundo governo estadual. Ação atingiu comunidades do Alemão e da Penha; 4 policiais foram mortos. 113 suspeitos presos
Megaoperação Resultou em 119 Mortos, Segundo Governo
Uma megaoperação das forças de segurança resultou em 119 mortos, conforme balanço atualizado divulgado pelo governo estadual nesta quarta-feira (29). O número foi confirmado em coletiva de imprensa com representantes da Polícia Civil e Militar.
A ação, realizada na terça-feira (28), atingiu comunidades nos complexos do Alemão e da Penha. De acordo com os dados oficiais, entre as vítimas estão quatro policiais.
Outros 113 suspeitos foram presos — 33 deles vindos de outros estados — e 10 menores de idade foram apreendidos. As forças de segurança também informaram a apreensão de 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver, além de 14 artefatos explosivos e toneladas de drogas, ainda em fase de contabilização.
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O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, classificou a operação como uma “ação legítima” e afirmou que o resultado representa “o maior baque que o Comando Vermelho já tomou desde a sua fundação”.
“Nunca houve perda tão grande de drogas, armas e lideranças”, disse Curi.
O governador (PL) declarou que a contagem oficial de mortos considera apenas os corpos encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). “Nossa contabilidade conta a partir do momento que os corpos entram no IML. A Polícia Civil tem a responsabilidade enorme de identificar quem eram aquelas pessoas.
Eu não posso fazer balanço antes de todos entrarem”, afirmou.
Moradores da região relataram ter encontrado dezenas de corpos na mata, posteriormente recolhidos pelas autoridades. Segundo o secretário Curi, 63 corpos foram encontrados nessas áreas.
O governo ainda não explicou por que o balanço divulgado na terça-feira, que informava 64 mortos, foi revisado para 58 e, em seguida, atualizado para 119.
A megaoperação foi apresentada pelo governo estadual como uma ofensiva decisiva contra o principal grupo criminoso do estado, mas levantou críticas de organizações de direitos humanos e especialistas em segurança pública, que cobram esclarecimentos sobre as circunstâncias das mortes.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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