A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu um acordo histórico na terça-feira (20) sobre a preparação para pandemias subsequentes, após o surto de COVID-19, que causou um número elevado de mortes entre 2020 e 2022.

Após três anos de negociações, o acordo juridicamente vinculativo foi adotado pela Assembleia Mundial da Saúde em Genebra. Os países membros da organização celebraram sua aprovação com aplausos.

O acordo é amplamente considerado uma vitória para os membros da agência global de saúde, em um momento em que organizações multilaterais como a OMS foram afetadas por cortes drásticos no financiamento externo dos Estados Unidos.

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O acordo é uma vitória para a saúde pública, a ciência e a ação multilateral. Ele garantirá que, coletivamente, possamos proteger melhor o mundo contra futuras ameaças de pandemia, afirmou o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O acordo confrontou-se a um obstáculo tardio na segunda-feira (19), quando a Eslováquia solicitou uma votação, visto que seu primeiro-ministro, cético em relação à vacina contra a COVID-19, exigiu que seu país questionasse a adoção do acordo.

Cinquenta e quatro nações votaram a favor, nenhuma votou contra, ao passo que onze países, entre eles Polônia, Israel, Itália, Rússia, Eslováquia e Irã, se abstiveram.

Fonte: CNN Brasil