“Mentira é um veneno político”, declara Cármen Lúcia em julgamento

A decisão ocorreu durante o julgamento da Primeira Turma do STF em que foi admitida a denúncia da PGR sobre o “núcleo 4”.

06/05/2025 19h57

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(Imagem de reprodução da internet).

A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou, na terça-feira (6), que a “mentira é um veneno político plantado socialmente e amplamente divulgado pelas plataformas”.

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A declaração ocorreu no julgamento da Primeira Turma do STF, no qual foram denunciados réus pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação à suposta trama golpista de 2022. Adicionalmente, sete novos investigados foram incluídos como réus, identificados como integrantes do denominado “núcleo 4” do plano.

Para a ministra, a desinformação não é um caminho, é um instrumento, é o meio que se utiliza para destruir a confiabilidade institucional da qual vive a democracia e as instituições, e, após tudo contaminado, cai facilmente qualquer estrutura democrática e institucional.

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Transformou-se em mercadoria, e há quem obtenha lucro. É a ilusão de que se trata de artigo de consumo para financiar a antidemocracia. Para mim, não é apenas um meio, mas um instrumento que se torna objetivo. A mentira tem sido utilizada como ferramenta específica para um propósito, como se precisasse de uma arma para um assassinato que resolvo, ou como um veneno. A mentira é um veneno político plantado socialmente e amplamente divulgada pelas plataformas.

Julgamento do Núcleo 4

Na terça-feira (6), os ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino votaram por unanimidade para admitir o inquérito contra os sete acusados do núcleo 4.

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Identifique os denunciados:

Segundo a denúncia da PGR, o núcleo 4 executava operações estratégicas de desinformação e disseminou notícias falsas sobre as eleições, além de coordenar ataques virtuais a instituições e autoridades.

Os sete são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: CNN Brasil

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