A Bolsa de Valores de Nova York procurava uma direção definida na terça-feira (22), com os investidores avaliando avanços nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e analisando resultados financeiros de empresas do segundo trimestre, que refletiram o efeito das políticas protecionistas do presidente Donald Trump.
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O índice Dow Jones Industrial Average avançava 0,16%, situando-se em 44.393,01 pontos, o S&P 500 aumentava 0,08%, atingindo 6.310,64 pontos, e o Nasdaq Composite recuava 0,09%, para 20.954,29 pontos.
As tarifas começaram a impactar os grandes bancos de Wall Street. A GM (General Motors) registrou uma queda de 32% no lucro do segundo trimestre, para US$ 3 bilhões, com a montadora atribuindo a redução aos altos encargos tarifários, que eliminaram US$ 1,1 bilhão de sua receita.
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As ações da empresa apresentavam uma queda de 6,5%, enquanto a Ford registrou uma variação negativa de 1,4%.
“Todos estão observando a GM de perto e os números decepcionaram, especialmente em relação às tarifas”, declarou Mark Malek, diretor de investimentos da Muriel Siebert.
A RTX revisou sua projeção de resultados para 2025 após ser afetada diretamente pela guerra tarifária imposta por Trump, o que ocasionou uma queda de 3,9% em suas ações.
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A Lockheed Martin não apresentou um desempenho significativamente superior, com sua lucratividade em queda de quase 80% após registrar um prejuízo de US$ 1,6 bilhão antes dos impostos.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deve se reunir na próxima semana, possivelmente debatendo uma extensão do prazo de 12 de agosto fixado para as tarifas sobre a China.
Com menos de uma semana do prazo final de 1º de agosto para a maioria dos parceiros comerciais dos EUA, Bessent ressaltou que o governo está focado em concluir acordos comerciais de alta qualidade, e não apenas acordos rápidos.
As negociações foram interrompidas devido à redução do otimismo em relação a um acordo com a Índia, e com a União Europeia avaliando novas medidas contra os Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil