Mercado demonstra preocupação com o elevado custo de frete e seguro diante do conflito no Oriente Médio
O encarecimento do transporte marítimo, aéreo e rodoviário já afeta as exportações brasileiras, podendo provocar inflação.
O conflito no Oriente Médio está causando impactos relevantes nos custos de transporte e cobertura no mercado internacional, influenciando de forma direta as exportações do Brasil e podendo gerar pressões inflacionárias.
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A economista Thais Herédia afirmou, em análise divulgada pela CNN Money na segunda-feira (23), que o custo do frete para grãos aumentou em torno de 6 a 7 dólares por tonelada desde o início dos ataques de Israel.
Com 80 milhões de toneladas de soja e milho restantes para exportação do Brasil, isso acarreta um custo adicional de cerca de US$ 500 milhões.
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De acordo com Herédia, o presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), Pedro Francisco Moreira, destacou diversos problemas em várias áreas.
Esses incrementos se manifestam em um contexto de instabilidade geopolítica, com empresas adotando precauções, como a exclusão de determinadas vias marítimas, o que pode impactar os prazos de entrega e os custos.
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Ainda é prematuro avaliar o impacto final dessas alterações, mas existem preocupações sobre um possível novo aumento da inflação. Contudo, elementos como a cotação do real em relação ao dólar podem auxiliar na redução de alguns impactos, sobretudo no setor de combustíveis.
A especialista destaca que, para que esses incrementos de despesas gerem inflação contínua, será preciso que o processo se continue nas próximas semanas, o que dependerá da dinâmica do contexto geopolítico.
O setor produtivo está implementando estratégias de proteção e absorção de impactos, visando se ajustar à nova conjuntura sem perder participação de mercado. Contudo, o atraso em decisões de investimento e transações comerciais também pode gerar um impacto financeiro considerável na economia.
À medida que a situação evolui, torna-se evidente que o mundo não escapará dos eventos recentes. O Brasil, em virtude de sua relevância como principal exportador de grãos, deverá lidar com esses impactos, buscando preservar sua posição no mercado global.
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Fonte por: CNN Brasil