Mercado ilegal de álcool causa prejuízo de R$ 28 bilhões, aponta estudo
Bebidas ilegais representam 28% do consumo total de destilados no Brasil, aponta levantamento da ABDB.

Um estudo da Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) revelou que o mercado ilegal de bebidas destiladas no Brasil impôs um prejuízo de R$ 28 bilhões à economia e à saúde pública do país. O valor é superior aos gastos com segurança pública e equivale a cerca de 12% do orçamento anual do Sistema Único de Saúde (SUS).
Impacto Econômico e de Saúde
O estudo aponta que, do volume total de bebidas destiladas consumidas no Brasil, 28% são ilegais. Essas bebidas têm origem em contrabando, descaminho, produção sem registro e, principalmente, falsificação. O valor do prejuízo representa um impacto significativo na saúde pública, devido à qualidade e origem duvidosa dos produtos.
Falsificação: A Maior Ameaça
Entre as formas de ilícito, a falsificação é considerada a mais prejudicial tanto para o setor produtivo quanto para os consumidores. O método mais comum de fraude envolve a reutilização de garrafas de destilados de marcas mais caras, conhecidas como “refis”. A embalagem original confere a aparência de um produto legítimo, mas o conteúdo é adulterado ou falsificado.
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Riscos à Saúde e Sonegação Fiscal
O grande perigo para a saúde pública reside na composição das bebidas falsificadas. Em muitos casos, os criminosos utilizam álcool impróprio para consumo humano, como o metanol, que pode levar a intoxicações graves e até mesmo óbitos. Os casos recentes de intoxicação por metanol já fizeram vítimas pelo país. Além disso, o mercado ilegal causa um grande rombo nos cofres públicos devido à sonegação fiscal. A falta de fiscalização adequada contribui diretamente para a manutenção e crescimento desse cenário.
Diferencial de Preço e Consumo
Para o consumidor, a diferença de preço pode ser um indicativo de fraude: um whisky falsificado, por exemplo, pode ser comercializado com uma diferença de até 48% em relação ao preço do produto original. A conscientização sobre essa diferença pode ajudar a evitar o consumo de produtos adulterados.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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