O Mercosul e a EFTA, associação composta pela Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, concluíram nesta quarta-feira (2.jul.2025) as negociações para um acordo de livre comércio. O anúncio foi feito durante a 66ª Cúpula do Mercosul, realizada em Buenos Aires.

O acordo institui uma zona de livre comércio que abrange aproximadamente 300 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto combinado que excede US$ 4,3 trilhões. Em nota conjunta, os blocos afirmaram que “ambas as partes se beneficiam de melhorias no acesso ao mercado para mais de 97% de suas exportações, o que ampliará o comércio bilateral e favorecerá empresas e cidadãos”.

O vice-presidência e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em nota, declarou que o acordo “representa uma vitória do diálogo e do multilateralismo, a favor dos interesses comuns entre realidades econômicas distintas. Podemos crescer muito em investimentos mútuos e no comércio”.

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O Acordo entre o Mercado Comum do Sul e o Grupo das Nações da Europa, África e Ásia (EFTA) estabelece uma parceria econômica e comercial entre os dois blocos, visando facilitar o comércio e o investimento entre seus membros.

As negociações iniciaram-se em 2017, após um diálogo exploratório que teve início em 2015. Até o momento, ocorreram 14 sessões, das quais as três mais recentes foram conduzidas presencialmente em Buenos Aires, complementadas por reuniões virtuais.

Espera-se que o tratado aumente as chances de negócios, inclusive para empresas de pequeno e médio porte, e simplifique o comércio por meio da atualização de regulamentos alfandegários e da adoção de regras de origem. O acordo também assegura maior previsibilidade e segurança jurídica nas operações comerciais.

O Mercosul e a EFTA compartilham o compromisso de dar os passos necessários para assegurar a assinatura do Acordo de Livre Comércio nos próximos meses de 2025.

A Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, juntamente com Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, confirmaram, na 66ª Cúpula do Mercosul (Buenos Aires, 2 e 3 de julho de 2025, a finalização das negociações de um Acordo de Livre Comércio entre as duas áreas.

O Acordo de Livre Comércio Mercosul-EFTA estabelecerá uma zona de livre comércio com quase 300 milhões de pessoas e um PIB combinado de mais de US$ 4,3 trilhões. Ambas as partes obterão vantagens em relação ao acesso a mercados para mais de 97% de suas exportações, o que impulsionará o comércio bilateral e beneficiará empresas e cidadãos.

O Acordo de Livre Comércio gerará novas oportunidades de negócios para os agentes econômicos dos países do Mercosul e da EFTA, incluindo o grande volume de micro, pequenas e médias empresas existentes em cada jurisdição. Proporcionará maior acesso aos mercados e normas atualizadas para o desembaraço aduaneiro e o acúmulo de origem. Os agentes econômicos dos países do Mercosul e da EFTA se beneficiarão de maior previsibilidade e segurança jurídica no comércio.

O Acordo Mercosul-Efta, como um Acordo de Livre Comércio abrangente e de amplo escopo, abordará temas como comércio de bens, comércio de serviços, investimentos, propriedade intelectual, compras governamentais, concorrência, regras de origem, defesa comercial, medidas sanitárias e fitossanitárias, barreiras técnicas ao comércio, questões legais e horizontais, incluindo a solução de controvérsias, e um capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável, acompanhado de um memorando de entendimento.

As negociações para este Acordo de Livre Comércio abrangente foram precedidas por um diálogo exploratório iniciado em março de 2015. As negociações iniciaram com uma primeira rodada realizada em junho de 2017, em Buenos Aires. Foram realizadas, no total, 14 rodadas de negociações.

A partir de 2025, o Mercosul e os Estados da Efta intensificaram o processo de negociações, utilizando os avanços obtidos até agosto de 2019, buscando adequar o acordo aos desenvolvimentos recentes e torná-lo mais adequado aos desafios contemporâneos. Essa etapa final compreendeu três rodadas presenciais em Buenos Aires, além de inúmeras reuniões virtuais.

Considerando os avanços alcançados, o Mercosul e os Estados da EFTA compartilham o compromisso de dar os passos necessários para assegurar a assinatura do Acordo de Livre Comércio nos próximos meses de 2025.

Fonte por: Poder 360