Acordo UE-Mercosul impulsiona exportação de carne brasileira! 🚀 União Europeia e Mercosul assinam acordo, prevendo 67 mil toneladas extras de proteína para o mercado europeu. Receita de US$ 955 milhões em 2025, aponta a Abiec
O Brasil detém uma posição estratégica como um dos principais fornecedores de carne bovina para a União Europeia. Com a iminente assinatura do acordo entre o bloco europeu e o Mercosul, prevista para o próximo sábado, 20, espera-se um aumento significativo nas exportações brasileiras, com a projeção de 67 mil toneladas adicionais de proteína destinados ao mercado europeu.
Os resultados até novembro de 2025 já demonstram um volume impressionante de 117 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 955 milhões, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
A Abiec destaca que a carne bovina brasileira representa 3,7% do volume total exportado pelo país e 5,9% do faturamento deste ano. Os cortes mais procurados são os nobres do traseiro, como filé, contrafilé e alcatra, especialmente aqueles que se enquadram na Cota Hilton.
Essa cota, um acordo comercial que permite a exportação de volumes limitados de carne de alta qualidade com tarifas reduzidas (cerca de 20%), é fundamental para o acesso do Brasil ao mercado europeu.
Para garantir que o acordo UE e Mercosul não causem prejuízos ao agronegócio europeu, a Comissão Europeia implementou medidas de salvaguarda. Essas salvaguardas, aprovadas por 431 votos a favor e 161 contra, permitem o acompanhamento de produtos como carne bovina, aves e açúcar, e a reintrodução de tarifas caso o mercado seja desestabilizado.
Os limites de aumento nas importações (inicialmente 10%, agora revisados) são de 5% em relação à média dos três anos anteriores e 5% em relação aos preços.
Uma nova “obrigação de reciprocidade” foi adicionada, exigindo que os países do Mercosul apliquem os padrões de produção da UE para acessar o mercado europeu. Essa medida visa garantir a competitividade da produção agropecuária local e mitigar potenciais desequilíbrios no mercado.
A preocupação dos agricultores europeus, especialmente da França e da Polônia, é que a produção brasileira não segue os rigorosos padrões europeus.
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