Messias Busca Reforçar Apoio com Jantar Evangélico e Aliados!

Luís Henrique Messias promove jantar com aliados evangélicos para selar apoio político. Advogado busca aprovação no Senado, enfrentando resistência e controvérsias sobre o aborto. Reunião com ministros do STF e líderes evangélicos, incluindo Sergio Carazza, visa superar oposição bolsonarista e consolidar apoio no Congresso

03/12/2025 10:17

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(Imagem de reprodução da internet).

Aprovação da Indicação de Messias: Jantar com Aliados Evangélicos Busca Reforçar Apoio

Em uma tentativa de fortalecer seu apoio político, o advogado Luís Henrique Messias, indicado para a vaga de Procurador-Geral da República, participou de um jantar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), senadores evangélicos, o relator de sua indicação no Senado e pastores na noite desta terça-feira (2).

O evento, promovido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), visava consolidar a “força-motriz” de sua campanha, buscando superar resistências e garantir a aprovação de sua nomeação.

A reunião contou com a presença de ministros do STF André Mendonça e Cristiano Zanin, além de deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ) e Marcos Pereira (SP), presidente nacional do Republicanos e ligado à Igreja Universal. Nove senadores, majoritariamente evangélicos, também estiveram presentes, incluindo os pastores Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra, e Sergio Carazza, pastor da Igreja Batista Cristã de Brasília, com fortes laços com o bolsonarismo.

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O objetivo central do encontro era demonstrar a capacidade de Messias de conquistar o apoio de diferentes grupos religiosos e políticos, um passo crucial para sua futura atuação como Procurador-Geral da República.

Desafios e Estratégias na Aprovação da Indicação

O jantar ocorreu em um contexto de intensos debates sobre a indicação de Messias, que enfrenta resistência no Senado. A pressão para sua aprovação se intensificou após o adiamento de sua sabatina, agora com mais tempo para buscar votos entre os senadores.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ressaltou a importância de Messias “avançar, conversar, desfazer algumas ideias”, em referência à tentativa de conquistar grupos conservadores.

A situação se complica com a oposição da bancada bolsonarista, que cancelou o convite de Messias para participar de um almoço da oposição. A senadora Eudócia Caldas (PL-AL), representante da liderança bolsonarista no Senado, liderou essa iniciativa.

O evento também se desenrola em meio a controvérsias envolvendo o próprio Messias, especialmente em relação a questões relacionadas ao aborto, que geram forte oposição de setores conservadores.

Diálogos e Desmentidos na Busca por Apoio

Para fortalecer sua imagem e superar críticas, Messias buscou diálogos com figuras influentes, como o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, na tentativa de “desfazer mal entendidos” sobre o tema do aborto. A crítica do CFM a Messias se baseia em um episódio de 2024, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma manifestação ao STF questionando a resolução do conselho contra a assistolia fetal, procedimento utilizado para realizar abortos em casos previstos em lei.

O pastor Sergio Carazza também desempenha um papel importante na estratégia de Messias, desmentindo “fake news” sobre o apoio da AGU ao aborto. Em um vídeo, Carazza ri da acusação e afirma que Messias faz parte de uma associação destinada a cuidar de mães alvo de abuso sexual que não querem abortar.

A iniciativa de Carazza busca dissipar a imagem negativa que Messias tem entre setores conservadores, que se opõem de maneira intransigente a qualquer flexibilização das regras do aborto.

Encerramento e Perspectivas

O jantar com aliados evangélicos ocorre em um momento de transição política, com o governo Lula buscando consolidar seu apoio no Congresso. A aprovação da indicação de Messias é vista como um passo importante para o governo, mas também enfrenta desafios, como a resistência da bancada bolsonarista e as controvérsias envolvendo o tema do aborto.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) ressaltou que o encontro se tratou mais de “jogar conversa fora” e “entrosar”, sugerindo que o adiamento da sabatina não se prolongará por muito tempo.

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