Meta acusa UE de invasão de privacidade com pedidos excessivos em caso
Meta critica pedidos da UE e questiona poder regulatório. A empresa se manifesta com veemência sobre as investigações de 4 anos e solicita controle judicial.
Meta Reage com Raiva aos Órgãos de Concorrência da União Europeia
A Meta expressou sua forte insatisfação com os órgãos de defesa da concorrência da União Europeia nesta quarta-feira, classificando os pedidos de informação feitos durante duas investigações de quatro anos como “aberrantes”. A empresa destaca uma crescente resistência de grandes corporações contra o que considera exigências regulatórias excessivamente pesadas.
A Meta, que já havia comparado essas exigências da UE relacionadas ao Facebook e anúncios online a um barco de pesca, questiona se existe um limite para o poder dos reguladores e se há um controle judicial eficaz sobre eles. A situação se intensificou com o recurso à mais alta instância judicial da Europa, o Tribunal de Justiça da UE.
Os documentos solicitados pela Comissão Europeia incluíam informações extremamente detalhadas, como relatórios de autópsias de familiares, boletins escolares de crianças, dados sobre indivíduos e suas famílias, e até mesmo detalhes de segurança.
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O advogado da Meta, Daniel Jowell, descreveu essas solicitações como “intrusivas e desproporcionais”, expressando a opinião de que “jamais deveriam ter sido feitas”.
A questão central, segundo a Meta, é se a Comissão Europeia tem o poder ilimitado de exigir documentos digitais, ou se essa autoridade é regulamentada por princípios como a necessidade, a proporcionalidade e o direito à privacidade. A empresa alega que a Comissão utilizou cerca de 2.500 termos de pesquisa no caso dos dados e 600 termos de pesquisa no caso do mercado, o que a obrigou a produzir quase um milhão de documentos.
Em contrapartida, o advogado da Comissão, Giuseppe Conte, defendeu a atuação da autoridade de concorrência, afirmando que a Comissão seguiu em grande parte a abordagem da Meta na definição dos termos de pesquisa. Conte também minimizou o número de termos de pesquisa alegados pela Meta, argumentando que se tratava de centenas, e não de milhares.
A expectativa é que o Tribunal de Justiça da UE se pronuncie sobre o caso no próximo ano.
Vale lembrar que, em 2023, a autoridade de defesa da concorrência da UE aplicou uma multa de 797,7 milhões de euros à Meta por vincular seu serviço de anúncios classificados online, o Facebook Marketplace, à sua rede social pessoal, o Facebook, e por impor condições comerciais desleais a outros provedores de serviços de anúncios classificados online.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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