Economia

Meta e YouTube foram acusados de espionagem na Europa


Meta e YouTube foram acusados de espionagem na Europa
(Foto Reprodução da Internet)

O Meta (anteriormente conhecido como Facebook) e o YouTube estão sendo acusados ​​de rastrear usuários na Europa sem permissão. Segundo o site The Register, essas empresas estariam usando scripts para analisar como os usuários se comportam, mesmo sem seu consentimento.

As denúncias foram feitas pelo especialista em privacidade, Alexander Hanff, na Irlanda. Cada companhia foi acusada de um monitoramento diferente.

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De acordo com um especialista, o Google estaria utilizando um tipo de programa para identificar o uso de bloqueadores de anúncios que pode ser considerado invasivo por algumas pessoas. Fonte: GettyImages.

A reclamação é sobre o YouTube bloquear anúncios quando detecta um adblocker instalado no navegador. Isso impede a reprodução dos vídeos.

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“Heitor Hanff explicou que ele considera o script do YouTube um tipo de programa malicioso chamado de spyware. Esse programa é instalado no dispositivo sem que ele saiba ou autorize, e tem o objetivo de monitorar seu comportamento, como verificar se os anúncios estão carregando no navegador ou sendo bloqueados por um bloqueador de anúncios.”

Hanff acusa a Meta de usar uma tecnologia de monitoramento sem permissão para observar os hábitos do usuário e direcionar anúncios de forma mais precisa.

A Meta está usando scripts para acompanhar os hábitos online.

De acordo com o especialista entrevistado pelo The Register, a empresa Meta implantou ilegalmente tecnologia de vigilância em meus computadores com o objetivo de monitorar meu comportamento pelos últimos cinco anos, a partir de maio de 2018, sem ter uma justificativa adequada ou autorização legal para fazê-lo.

Segundo Hanff, as companhias teriam violado as leis de justiça criminal relacionadas a sistemas de informação em 2017.

A seção 2 define que nenhuma pessoa ou empresa pode acessar intencionalmente um sistema de informação sem uma desculpa razoável. Enquanto a seção 5 criminaliza a interceptação intencional de transmissões de dados entre sistemas de informação.

“A Meta não estava autorizada a implantar esses scripts em meus dispositivos e deveria saber que não estava autorizada a fazê-lo como resultado do sinal Do Not Track enviado do meu navegador”, pontuou Hanff ao The Register.

Na Europa, há uma posição firme contra o rastreamento de dados.

Desde 2018, os países da União Europeia são protegidos pelo Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR). Esse conjunto de leis é parecido com a LGPD brasileira e assegura que as pessoas da região possam controlar suas informações pessoais.


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