Michelle Bolsonaro comemorou na terça-feira (22.jul.2025) nas redes sociais o voto do ministro do STF, Luiz Fux, contra a manutenção das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O resultado do julgamento finalizou-se com 4 votos a 1 pela continuidade das determinações.
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Michelle escreveu: “Fux está sendo um ‘lux’ no STF?”
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O ministro Luiz Fux foi o último a votar na segunda-feira (21.jul) e divergiu dos colegas sobre o uso da tornozeleira eletrônica e de algumas restrições, ao afirmar que a Polícia Federal e a PGR (Procuradoria Geral da República) “não apresentaram provas novas e concretas nos autos de qualquer tentativa de fuga empreendida ou planejada pelo ex-presidente”. Disse também em seu voto que impedir Bolsonaro de utilizar redes sociais confronta a liberdade de expressão.
As determinações foram feitas por Moraes no inquérito que apura a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para pressionar autoridades dos Estados Unidos, durante o governo de Donald Trump (Partido Republicano), em ações contra o STF. A investigação visa uma possível tentativa de obstrução da ação penal que trata da tentativa de golpe de Estado em 2022.
O ministro declarou que Bolsonaro utilizou as redes sociais para dar suporte a manifestações de caráter estrangeiro que se opunham ao STF e condicionou publicamente a revogação das sanções à concessão de uma anistia penal.
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As condutas de Jair Messias Bolsonaro evidenciam que o réu está agindo de forma dolosa e consciente de maneira ilícita […] com a intenção de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao controle de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis decorrentes de negociações fraudulentas e criminosas, escreveu Moraes.
Diante disso, o juiz considerou a existência de risco concreto de obstrução da Justiça, da continuidade da prática criminosa e da possibilidade de fuga.
A situação descrita demonstra uma necessidade urgente e inegável, justificando a adoção de novas medidas cautelares que garantam a aplicação da lei penal e impeçam a fuga do réu.
Fonte por: Poder 360