Mídia internacional comenta prisão sob vigilância de Jair Bolsonaro

O The New York Times, o Washington Post e a Reuters prestaram atenção à decisão do ministro Alexandre de Moraes.

04/08/2025 21h09

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DF - BOLSONARO/STF/PRISÃO DOMICILIAR/ARQUIVO - POLÍTICA - FOTO DE ARQUIVO DE 24/07/2025. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de um culto na Igreja Catedral da Benção, em Taguatinga (DF). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025, a prisão domiciliar de Bolsonaro. Além disso, determinou o confisco do celular do ex-presidente. Moraes concluiu que o ex-presidente descumpriu as medidas cautelares impostas inicialmente. 24/07/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabeleceu a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), teve rápida repercussão na mídia internacional após seu anúncio no Brasil. Jornais dos Estados Unidos e da Europa informaram que o ex-presidente está cumprindo a detenção em sua residência, com restrições quanto a visitas.

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A ação foi implementada na segunda-feira (4), em razão da quebra de uma ordem judicial emitida em 17 de julho, que o sujeitava a proibição de acesso a redes sociais, seja diretamente ou por intermédio de outras pessoas.

Bolsonaro se manifestou, por telefone, em oposição ao ministro Alexandre de Moraes. Ele proferiu um discurso através de uma ligação com seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que divulgou o instante nas redes sociais.

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A cobertura internacional compreendeu o jornal The New York Times, que ressaltou o papel fundamental de Bolsonaro nas tensões comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. De acordo com a publicação, “o caso dele está no cerne da disputa tarifária do presidente Trump com a nação sul-americana”.

O The Washington Post também tratou do assunto, destacando o julgamento de Bolsonaro por supostamente ter orquestrado um golpe com o objetivo de permanecer no poder após sua derrota nas eleições de 2022. O jornal afirmou que esse processo tem gerado preocupações no Brasil em meio a um cenário de tensões econômicas com os Estados Unidos.

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A agência britânica Reuters destacou que a prisão domiciliar de Bolsonaro pode aumentar o clima de instabilidade nas relações com o governo Trump. Na semana anterior, o presidente americano confirmou a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, condicionando a suspensão à retirada da ação penal contra o ex-presidente.

Michelle Bolsonaro reage após prisão de Jair Bolsonaro: “Deus é o Juiz”. Haddad critica ‘tarifação’, mas afirma que preocupação imediata é com um terço de 12% das exportações aos EUA.

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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