O presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita), vetou na segunda-feira (4.ago.2025) projetos de lei que incrementariam as aposentadorias e expandiriam proteções para pessoas com deficiência. O Congresso havia aprovado as medidas em julho, mas Milei argumentou que elas não demonstram fontes de recursos e colocam em risco o equilíbrio fiscal.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Presidência da Argentina classificou a proposta como “irresponsável” e declarou que, caso implementada, geraria um aumento de gastos superior a 7 trilhões de pesos neste ano e quase 17 trilhões de pesos até 2026. O valor, de acordo com o governo, representaria 0,9% do PIB deste ano e 1,68% do PIB do próximo ano, afetando diretamente a estabilidade econômica do país.
Formulário de cadastro
LEIA TAMBÉM!
A nota oficial reiterou a posição: “Este presidente prefere dizer uma verdade inconveniente a repetir mentiras confortáveis. Não há recursos financeiros, e a única forma de que a Argentina se torna grande novamente é com esforço e honestidade, não com as mesmas práticas ultrapassadas.”
A decisão ocorre em face de uma crise econômica contínua. As políticas de austeridade implementadas pelo governo diminuíram a inflação, porém elevaram o impacto social.
Adicionalmente, os vetos foram divulgados com menos de três meses das eleições legislativas de meio de mandato, que deverão avaliar o apoio político ao governo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Congresso, que tem a possibilidade de recorrer, ainda não se manifestou se tentará anular a decisão do presidente argentino.
Fonte por: Poder 360