Em frente a um ponto de ônibus na Praia Grande, litoral paulista, uma policial militar de 33 anos interceptou uma situação que parecia ser uma tentativa de assalto e resultou na morte do filho de um tenente aposentado da corporação.
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Raphael Pupo Ranulpho, 29 anos, estava sem arma e, segundo a soldado Amanda Karolina de Sales Santos, que seguia para o trabalho, teria dito “perdeu”, retirando a mão da cintura ao ser abordado pela policial, por volta das 4h. O homem estava acompanhado de outro suspeito, cada um conduzindo uma bicicleta. Além da PM, outra mulher também estaria no ponto de ônibus, de acordo com a soldado.
Um indivíduo estacionou a bicicleta na calçada e anunciou o assalto: “as duas ali, perdeu, já era”, diz trecho do relato da policial, a qual acrescentou que “em reação, efetuou disparos, em quantidade que não se recorda”.
Os disparos assustaram o homem suspeito de ser cúmplice do filho do tenente, que fugiu. Rafael, segundo Karina, ergueu as mãos e teria dito “perdi”.
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A PM informou que, em seguida, Raphael bateu sua bicicleta e caiu, momento em que solicitou ajuda policial, pedindo para que uma policial ligasse o 190. Contudo, a policial, conforme relato da Polícia Civil, “se recusou a agir” e moradores da região acionaram a PM.
A outra mulher, conforme relatado pela soldado, desmaiou no ponto de ônibus e obteve uma carona, partindo do local antes que a declarante [Karina] pudesse coletar seus dados ou contato.
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A passagem criminal.
Raphael faleceu no local, após receber pelo menos um disparo na região do tórax. O Metrópoles confirmou que ele já havia cumprido pena por roubo, pena que foi cancelada em março deste ano.
Inicialmente, Raphael não foi identificado. Aproximadamente nove horas depois, seu pai compareceu à Central de Polícia Judiciária da Praia Grande, onde declarou ter reconhecido o filho falecido, por meio de uma fotografia compartilhada em um grupo de WhatsApp.
O óbito foi registrado em decorrência de intervenção policial. A Corregedoria da PM seria acionada para apurar o caso, conforme documento da Polícia Civil.
Fonte: Metrópoles