Ministério analisa ampliar a proporção de frutas em bebidas, afirma Fávaro
O ministro da Agricultura e Pecuária declarou que a ação representa uma tentativa de “reclassificar” os produtos destinados à exportação para os Estados…

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), declarou nesta quarta-feira (6.ago.2025) que o Ministério está avaliando o incremento da incorporação de frutas e suco de frutas em produtos industrializados, visando auxiliar o governo federal no desvio da produção brasileira que deixará de ser exportada para os Estados Unidos devido à tarifação.
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“Podemos, e já estamos estudando tecnicamente, como regulamentar uma adição maior de fruta, de suco de fruta, por exemplo, nas próprias bebidas, nos próprios refrigerantes, nos próprios sucos envasados, recategorizar isso”, afirmou, após a cerimônia de acordo de cooperação do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com o ministério.
O ministro afirmou que esta é uma das ações planejadas pelo governo federal para incorporar o plano de contenção e redução dos impactos negativos da taxa de 50% sobre os produtos do agronegócio brasileiro, especificamente o setor de frutas.
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Favaro não especificou os produtos que sofreriam aumento na composição. Conforme as determinações do próprio Ministério da Agricultura e Pecuária, diversos tipos de bebidas necessitam apresentar diferentes proporções de suco, polpa ou extrato de frutas.
Exceções
O ministro declarou que o diálogo deverá permitir a inclusão de mais produtos agrícolas brasileiros na lista de isenções tarifárias. Ao oficializar a aplicação das tarifas, o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), excluiu produtos como o suco de laranja e a celulose da tarifação.
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Favaro afirmou que o mesmo situação deverá ocorrer com café, carne bovina, mel e peixes. “Eu acredito que o diálogo prevalecerá, nós vamos superar o desafio das carnes, nós vamos superar o desafio do café, do mel, do pescado e também dos demais produtos”, declarou.
O ministro declarou que o governo pretende aumentar para 15, 20 ou 30 frigoríficos aptos à exportação de carne bovina e pescado, principalmente para a Indonésia, China e América Central.
Fonte por: Poder 360