O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta quarta-feira (4) que adiou o envio da Força Nacional para o Rio de Janeiro. A medida acontece após questionamentos feitos pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.
No documento, o órgão também faz exigências quanto ao apoio da Força Nacional às polícias do estado. A expectativa era de que agentes, viaturas e blindados chegassem ao Rio no próximo sábado (7), como revelou Leandro Resende, analista de Política da CNN.
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Segundo o ministério, o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, irá ao Rio de Janeiro dialogar com o procurador que protocolou os ofícios. Até que isso ocorra, “os aspectos questionados ficarão suspensos”.
“As ações que não foram objeto dos ofícios do MPF serão mantidas, por exemplo: patrulhamento ostensivo nas rodovias federais; ações em portos e aeroportos; inteligência policial e investigações de quadrilhas; operações de polícia judiciária, com o cumprimento de mandados, abrangendo a FICCO”, complementa a nota.
Megaoperação
Como informou Leandro Resende, analista de Política da CNN, 570 agentes federais estarão envolvidos em uma megaoperação conjunta no Complexo da Maré, sendo 300 da Força Nacional e 270 da Polícia Rodoviária Federal. Também serão enviadas 50 viaturas e 22 blindados.
A expectativa era que eles chegassem ao Rio de Janeiro no próximo sábado (7).
O governo do estado atuará com 1.000 policiais militares e civis, além de drones com sistemas de reconhecimento facial e de placas, 50 viaturas, 12 blindados, três aeronaves e uma unidade de demolição da PM.
A Polícia Militar do Rio solicitou apoio logístico ao Comando Militar do Leste para a instalação dos agentes federais e a guarda das viaturas.
A ação em parceria com o governo federal, acordada nesta semana pelo governador Cláudio Castro (PL) e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, começará na Maré, mas há previsão de que se estenda para outras localidades.
O foco é combater a entrada de armas e drogas no Rio, bem como identificar e prender os líderes das facções criminosas.
*publicado por Tiago Tortella, da CNN