Ministério Público do Rio de Janeiro solicita condenação de acusados em relação ao incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo

Em 2019, um incêndio causou a morte de dez jovens que participavam das categorias de base do clube, além de deixar três pessoas feridas.

12/05/2025 20h37

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu à Justiça a condenação dos acusados pelo incêndio no Ninho do Urubu, em 2019, que ceifou a vida de dez adolescentes que treinavam nas categorias de base do Flamengo, além de ferir outros três.

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As vítimas incluem Athila Paixão (14 anos), Arthur Vinícius (14), Bernardo Pisetta (14), Christian Esmério (15), Gedson Santos (14), Jorge Eduardo Santos (15), Pablo Henrique (14), Rykelmo de Souza (16), Samuel Thomas Rosa (15) e Vitor Isaias (15).

Além disso, 16 jovens estavam presentes no local durante o incêndio e conseguiram escapar ilesos.

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Além deles, Jhonata Ventura, Dyogo Alves e Cauan Emanuel sofreram lesões, porém se recuperaram e continuam envolvidos no futebol.

A acusação foi comprovada pelo Ministério Público, que demonstrou a responsabilidade dos denunciados e a manipulação do local. As alegações estão contidas em um documento divulgado pela CNN.

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O conjunto probatório arrecadado comprova totalmente a responsabilidade criminal dos denunciados que exerciam cargos com ingerência na administração do referido CT, Antonio Marcio Mongelli Garotti e Marcelo Maia de Sá, dos acusados responsáveis pelos contêineres destinados ao alojamento dos adolescentes, Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Fabio Hilario da Silva e Weslley Gimenes, bem como do responsável contratado para realizar a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, Edson Colman da Silva.

Eduardo Bandeira de Mello (ex-presidente do Flamengo), Márcio Garotti (ex-diretor de meios), Marcelo Sá (engenheiro), Claudia Pereira Rodrigues (da empresa NHJ, que forneceu os contêineres ao clube), Weslley Gimenes (NHJ), Danilo da Silva Duarte (NHJ), Fabio Hilário da Silva (NHJ) e Edson Colman da Silva (técnico em refrigeração) respondem pelo crime de incêndio culposo (sem intenção) qualificado, pelas mortes e pela lesão corporal dos três jovens que sobreviveram.

De acordo com o órgão, o episódio nocivo poderia e deveria ter sido evitado, mas “os comportamentos dos denunciados contribuíram para a ocorrência do delito” que ceifou a vida dos jovens.

O Poder Judiciário, por meio da 36ª Vara Criminal da Capital, deverá analisar a denúncia com base nas provas técnicas e conclusões elaboradas pelo órgão competente.

Flamengo firmou acordo com nove famílias.

O Flamengo chegou a um acordo com nove das dez famílias das vítimas falecidas no incêndio no Ninho do Urubu. A única família que não aceitou o valor proposto pelo clube é a de Christian Esmério, que segue em negociação na Justiça.

Completamente em estado de choque após o trágico acidente, o clube do Flamengo emitiu uma declaração, assegurando apoio financeiro e psicológico às famílias envolvidas.

Sob a supervisão de Pedro Osorio.

Fonte: CNN Brasil

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