Ministro afirma que Brasil adota hidrovias como principal foco pela primeira vez
Silvio Costa Filho, da Pasta de Portos e Aeroportos, propôs a expansão da malha hidroviária para 60 mil quilômetros, elevando a partir de 20 mil quilôme…

Silvio Costa Filho (Republicanos), ministro de Portos e Aeroportos, afirmou que o governo brasileiro está priorizando as hidrovias como elemento estratégico para aumentar a competitividade do país. A declaração foi feita durante um debate sobre logística promovido pelo Valor em São Paulo.
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“Pela primeira vez na história do país, estamos tratando a questão hidroviária como prioridade”, disse o ministro.
O Brasil possui mais de 20 mil quilômetros de hidrovias navegáveis, com potencial para alcançar até 60 mil quilômetros, segundo dados apresentados por Costa Filho. “Diferentemente dos Estados Unidos e de outras regiões [que não têm esse potencial hidroviário], eu acredito muito na importância dessa agenda para o Brasil, que ainda conta com 8 mil quilômetros de costa marítima”, afirmou o ministro.
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Os projetos hidroviários estão sendo desenvolvidos em várias regiões do Brasil, com ênfase nos rios Paraguai, Paraná, Madeira e Tocantins. Espera-se que, ainda em 2025, seja concretizada a primeira concessão hidroviária do país, na área entre os rios Paraguai e Paraná, destinada ao transporte de celulose e minérios.
Costa Filho também destacou a integração logística com o Porto de Chancay, terminal portuário peruano localizado a 80 quilômetros ao norte de Lima. “Isso ampliaría a competitividade do Brasil no comércio internacional”, disse ele. A implementação desses projetos pode trazer benefícios significativos para o transporte de cargas. “Essas obras podem reduzir em até 40% os custos logísticos”, afirmou o ministro, acrescentando que “Cada 25 embarcações equivalem a 500 caminhões a menos nas estradas”.
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A estratégia de priorização das hidrovias visa aumentar a competitividade do Brasil no comércio internacional, notadamente nos mercados asiáticos. Fabricantes e exportadores brasileiros poderão utilizar vias navegáveis mais eficazes para o deslocamento de mercadorias após a finalização dos empreendimentos.
Fonte por: Poder 360