O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, na quarta-feira (6 de agosto de 2025), que está trabalhando para otimizar os negócios e investimentos entre o Brasil, a China e a Índia.
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Ele afirmou, em entrevista à rádio Princesa FM, de Feira de Santana (BA), que realizou reuniões com representantes de ambos os países e que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca diversificar o comércio internacional para evitar a dependência de um único país.
Declarou ter reunido com os embaixadores da China e da Índia nesta semana, com o objetivo de acelerar os acordos de cooperação nas áreas de pesquisa, ciência, tecnologia, cooperação comercial e investimentos mútuos.
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Ele defende a proposta do Planalto de eliminar barreiras comerciais, diplomáticas e burocráticas nas relações entre os países da América Latina e Brasil, e reciprocamente.
O esforço de expandir os mercados exportadores do Brasil ocorre em meio à política protecionista de Donald Trump (Partido Republicano), que impôs tarifas de 50% a diversos produtos brasileiros.
No início do primeiro mandato de Lula, quando ele ganhou e governou pela primeira vez, a parcela total das exportações brasileiras que ia para os Estados Unidos era de 25%, mais de 25%. Isso significava que o Brasil tinha uma forte dependência econômica dos Estados Unidos.
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E atualmente, nesta ano, a exportação brasileira para os Estados Unidos corresponde a apenas 12% do total das exportações brasileiras.
O governo reduziu a importância econômica da taxa tarifária dos EUA sobre o Brasil, indicando que há um plano de assistência direcionada aos setores mais vulneráveis às tarifas. Adicionalmente, declarou que os efeitos primários serão sentidos pela população americana, devido à inflação.
O impacto é relevante, porém não é catastrófico para a economia nacional, como eu já declarei. Em quinze, vinte anos atrás, o Brasil exportava mais de 20% para os Estados Unidos. Se fosse naquela época, a situação seria muito grave.
O ministro argumenta que a guerra tarifária de Trump contra vários países do mundo se deve ao declínio da economia americana em relação a outras economias mais aquecidas, como a chinesa e a indiana.
Fonte por: Poder 360