Ministro do Trabalho Aponta Urgência na Redução da Selic
O ministro do Trabalho e Emprego manifestou nesta quinta-feira (27) sua preocupação com a persistência da taxa Selic em 15%, defendendo que o Banco Central (BC) precisa demonstrar sensibilidade para iniciar o processo de redução. Ele argumentou que, se a medida não for tomada, a economia corre o risco de inverter o crescimento atual e entrar em um cenário de declínio real.
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Marinho atribuiu o baixo resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de outubro – com a criação de apenas 85.147 novos empregos formais, abaixo das expectativas do mercado – à taxa de juros elevada. Ele ressaltou que o ritmo dos investimentos está sendo freado pela Selic e que o BC precisa agir rapidamente.
O ministro também apontou que o ano de 2025 já está praticamente definido, mas enfatizou a importância do Banco Central apresentar as diretrizes que seguirá para o próximo ano, alertando para o risco de “barbeiragem” na economia, que poderia levar a um decréscimo no emprego.
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Marinho destacou que duas medidas podem impulsionar a economia em 2026: o aumento real do salário mínimo e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR). Ele ressaltou que, além dessas ações, o Banco Central precisa liberar investimentos para aumentar a capacidade de produção do país, uma estratégia que também contribui para o controle da inflação.
O ministro concluiu, expressando a esperança de que economistas experientes possam auxiliar o Banco Central a encontrar a melhor forma de conduzir a política monetária.
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