Ministro Marinho solicita pressão sobre parlamentares para garantir isenção no IR

O ministro do Trabalho proferiu um discurso para sindicalistas em um ato unificado das centrais do Dia do Trabalhador, em São Paulo.

01/05/2025 14h37

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), argumentou na quinta-feira (1º/5) que eleitores devem influenciar parlamentares pelas redes sociais para aprovar o projeto de isenção do imposto de renda para pessoas com renda inferior a R$ 5 mil.

“Acompanhe as redes sociais do deputado ou do senador em quem você votou e peça para que honrem o compromisso”, afirmou o ministro durante discurso no ato unificado do Dia do Trabalhador, organizado pelas centrais sindicais na praça Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo.

O projeto, apresentado pelo Executivo ao Congresso desde o ano passado, está previsto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados no segundo semestre.

Marinho também mencionou o escândalo do INSS, ressaltando que o esquema teve início em 2019, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que o governo Lula passou a investigar. No pronunciamento aos sindicalistas, o ministro afirmou que existem entidades e outros grupos (“picaretas”), em referência ao envolvimento de sindicatos no escândalo.

LEIA TAMBÉM:

Luiz Marinho considerou, em entrevista, a situação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), que enfrenta pressão para deixar o governo devido às investigações.

O ministro do Trabalho declarou que a permanência de Lupi é uma decisão política e que não se trata apenas de constatar se ele tem culpa ou não. Acrescentou que cabe ao colega avaliar se possui condições de permanecer no cargo e propor soluções para o problema.

O ministro Márcio Macedo, da Secretaria Geral da Presidência, defendeu Lupi, afirmando que não há irregularidades que comprometam o caso.

Além de Marinho e Macedo, o evento teve a presença da ministra da Mulher, Cida Gonçalves. O presidente Lula recebeu os dirigentes sindicais no Brasil na última terça-feira (29/4) e informou que não estaria presente, como de costume.

No ano anterior, o petista participou do evento no estádio do Corinthians, na zona leste, que teve baixa presença de público. Em 2024, os líderes avaliaram que o público presente foi maior, porém ainda inferior ao registrado em manifestações anteriores à pandemia.

Fonte: Metrópoles

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.