Ministro Padilha critica Trump e defende o Brasil como polo de produção e distribuição de vacinas

O ministro considera “absurda” a decisão do presidente dos EUA de interromper os acordos de produção de vacinas baseadas em RNA mensageiro.

17/06/2025 21h07

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Brasília na terça-feira (17.jun.2025). O petista considerou “uma situação absurda” a decisão do governo republicano de cancelar contratos já estabelecidos para a produção de vacinas baseadas em RNA mensageiro (mRNA).

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Padilha também criticou os cortes de Trump às universidades americanas que estudam vacinas mRNA. “Aqui, o BRICS construiu outro movimento, do qual o Brasil faz parte, que é apostar na ciência, investir no desenvolvimento dessas plataformas de vacina e colocar recursos próprios”, disse, ao participar da 15ª Reunião de Ministros da Saúde do bloco do qual também fazem parte Rússia, China, Índia, entre outros países.

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Padilha declarou que o Brasil almeja se estabelecer como um dos principais polos de produção de vacinas de mRNA. “São as vacinas que surgiram, para uso humano, durante a pandemia de Covid-19 e que apresentaram uma qualidade notável e relevante devido à sua capacidade de adaptação rápida a patógenos que possam emergir durante uma pandemia”, afirmou.

A estratégia brasileira contempla o reforço de colaborações com a Fiocruz e o Instituto Butantan para o desenvolvimento dessa tecnologia. O ministro recordou que, na última viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, o governo brasileiro estabeleceu uma parceria estratégica com empresas fabricantes de vacinas.

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O Brasil almeja preencher essa posição nas plataformas de vacina e o fará, também em virtude dessa articulação no âmbito do BRICS.

As vacinas de mRNA, segundo o Ministério da Saúde, são seguras e instruem as células do corpo a produzir uma proteína específica, gerando uma resposta imunológica. Após essa resposta, o corpo elimina o mRNA e nenhum elemento da vacina permanece no organismo a longo prazo.

A Pasta informa que essas vacinas não modificam o DNA, não influenciam o sistema reprodutivo e não interferem nos processos naturais do corpo além do fortalecimento do sistema imunológico.

O Ministério afirma que alguns imunizantes podem causar, no máximo, efeitos adversos, que são raros e, em sua maioria, leves e de curta duração. Intercorrências graves são muito raras.

Fonte por: Poder 360

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