Ministros e crianças negras: quem pode se tornar réu hoje no STF por plano de golpismo

Ministros julgam se tornam réus em relação a 11 militares e um policial federal; investigações indicam que o grupo era responsável pelas ações táticas da trama.

20/05/2025 8h43

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa, na terça-feira (20), se admite a acusação contra 12 indivíduos que formam o denominado “núcleo 3” do inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O grupo é composto por 11 militares de alta patente, incluindo dois generais, quatro coronéis e cinco tenentes-coronéis – três deles membros dos chamados “kids pretos”, grupo de elite do Exército Brasileiro. Além dos militares, também fazem parte da denúncia um policial federal.

As investigações indicam que o grupo estava responsável pelas ações táticas do suposto plano golpista, incluindo a pressão sobre o alto comando das Forças Armadas por meio da adesão ao golpe.

LEIA TAMBÉM:

O Ministério Público Federal denunciou o grupo pelos crimes de tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Se os ministros aceitarem a denúncia da PGR, os acusados se tornariam réus e passariam a responder a uma ação penal na Suprema Corte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Primeira Turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, assim como na recepção da denúncia dos outros núcleos já julgados, reservou a manhã de quarta-feira (21) para a continuidade da sessão, caso não seja possível encerrar o julgamento nesta terça-feira.

Até então, o STF aceitou as denúncias contra outros três núcleos. Soma-se a isso, 21 réus dos 34 denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Fonte: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.