Miss São Paulo acusa a Meta de R$ 50 mil por não remover comentários racistas

Milla Vieira sofreu ataques racistas após a vitória no Miss São Paulo de 2024; o homem que a chamou de “Miss Cracolândia” foi ouvido e liberado pela polícia.

05/05/2025 19h17

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A modelo Milla Vieira, vencedora do Miss São Paulo de 2024, entrou com uma ação contra a Meta, buscando a responsabilização pela remoção de conteúdos racistas da rede social e a obtenção dos dados dos usuários envolvidos nos ataques online.

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A 2ª Vara Cível do Foro Regional de Tatuapé, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), deferiu o pedido e determinou a remoção dos comentários discriminatórios e ofensivos, incluindo a exclusão de quatro publicações no Instagram.

A decisão também estabeleceu o compartilhamento das informações de 93 usuários da plataforma envolvidos em comentários racistas, com base em multas de R$ 50 mil. Os IPs, endereços exclusivos dos dispositivos, forneceriam informações capazes de identificar os usuários anônimos para que pudessem ser responsabilizados criminalmente.

A Meta informou à Justiça que sete contas não foram localizadas porque podem ter sido desativadas ou deletadas pelos próprios usuários e 11 “fornecem informações adicionais”.

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O defensor do modelo, Eduardo Barbosa, ainda alegou que uma das quatro publicações não foi removida e solicitou à Justiça, no final de abril, a aplicação da multa prevista.

O homem acusado de injúria racial, que se referiu à modelo de “Miss Cracolândia”, foi localizado pela Polícia Civil de São Paulo e testemunhou na Delegacia Seccional de Araraquara, onde está sendo investigada a ocorrência. Ele foi solto após o depoimento.

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A Polícia Civil concluiu as investigações do caso e apresentou o relatório ao Poder Judiciário. “Há alguns dias atrás fui chamada na delegacia para prestar depoimento e me foi informado que a polícia começou a ouvir os rastreados e denunciados pelo número de IP e isso me deixa feliz”, disse Milla à CNN.

A CNN contatou a Meta, que optou por não comentar o assunto.

Fonte: CNN Brasil

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