Modelo empresarial SAF atinge 117 empresas após completar quatro anos

Novo projeto institui regime jurídico para renegociação de dívidas e obtenção de recursos de capital privado. Leia no Poder Sports MKT.

06/08/2025 17:26

1 min de leitura

Modelo empresarial SAF atinge 117 empresas após completar quatro anos
(Imagem de reprodução da internet).

As SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) foram criadas no Brasil pela Lei nº 14.193/2021. Atualmente, completam 4 anos nesta 4ª feira (6.ago.2025), com 117 clubes já aderindo a esse modelo de gestão empresarial.

O novo arcabouço legal possibilita que as equipes renegociem dívidas e obtenham capital privado, incluindo uma busca para regularizar suas finanças, um problema recorrente das equipes do futebol brasileiro.

Formulário de cadastro

Leia também:

A legislação introduziu mecanismos como o TEF (Regime de Tributação Específica do Futebol) e o regime centralizado de execuções, que organizam o pagamento a credores. Permite-se a recuperação judicial ou extrajudicial e estabelecem-se regras para o repasse de receitas da SAF ao clube. O objetivo é proporcionar maior segurança jurídica, governança e atratividade para investidores.

“Separar o passivo e garantir previsibilidade abrem espaço para profissionalização e resultados melhores no médio e longo prazo”, afirmou Felipe Crisafulli, sócio do Ambiel Bonilha Advogados. Mas a mudança para SAF, ressaltou Crisafulli, não resolve tudo. “É preciso responsabilidade na negociação dos contratos e transparência na gestão”, disse.

De 117 clubes que adotaram o modelo “número obtido por uma pesquisa do advogado Rodrigo Monteiro de Castro, coautor da Lei das SAFs”, seis estão na Série A do Campeonato Brasileiro. São eles: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fortaleza e Vasco.

Alguns clubes estão enfrentando dificuldades em seus acordos. O Botafogo tem uma disputa interna em sua SAF, envolvendo o empresário norte-americano John Textor e a holding Eagle Football. O Vasco afastou a 777 Partners da sociedade anônima e busca um novo parceiro. Os problemas financeiros, em geral, continuam sem solução.

Apesar das dificuldades, Crisafulli prevê um aumento nas transações de venda de participação acionária. O especialista acredita que a próxima etapa do modelo poderá incluir produtos financeiros relacionados ao mercado de capitais, como debêntures-futuro, antes de uma possível abertura de capital em bolsa. Clubes europeus e asiáticos já adotam essa estratégia, porém, no Brasil, o debate ainda se encontra em estágio inicial.

Fonte por: Poder 360

Aqui no ZéNewsAi, nossas notícias são escritas pelo José News! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente, você é 10/10! 😊 Com carinho, equipe ZéNewsAi 📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)