Mônica Santos: Justiça e Esperança Após o Desastre de Brumadinho e Luta por Reassentamento

Mônica Santos luta por justiça após Brumadinho. Auxiliar em consultório em Bento Rodrigues, vive pesadelo após desastre de 2019. Busca indenização e responsabilização pela tragédia

05/11/2025 8:51

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Mônica Santos: Justiça e Esperança Após o Desastre de Brumadinho e Luta por Reassentamento
(Imagem de reprodução da internet).

Mônica Santos: Uma Luta por Justiça Após o Desastre de Brumadinho

Em 5 de novembro, a rotina de Mônica Santos, auxiliar em um consultório odontológico de 30 anos e moradora do distrito de Bento Rodrigues, foi drasticamente interrompida. Aquele dia, que começou às 6h da manhã, transformou-se em um pesadelo. A necessidade de chegar a tempo para o trabalho a levou a um cenário de devastação, com sua casa coberta de lama após a ruptura da barragem do Fundão, operada pela empresa.

O desastre, ocorrido em janeiro de 2019, liberou 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, matando 19 pessoas e deixando mais de 600 desabrigadas, incluindo comunidades como Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Pedras, Águas Claras e .

O Impacto da Tragédia

A memória de Mônica permanece vívida, com a dor e a visão dos escombros ainda nítidas. Ela recebeu a ligação de uma prima naquela tarde, informando sobre o desastre. Desesperada, buscou sua mãe no trabalho e passou a tarde e a madrugada na estrada, até conseguir enxergar sua casa, um momento que marcou o fim de tudo que ela conhecia.

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A perda de cinco amigos muito próximos intensificou ainda mais sua dor.

Reassentamento e Desafios

Atualmente, Mônica reside no reassentamento da comunidade de Novo Bento Rodrigues, entregue pela Samarco, a cerca de 13 quilômetros da antiga comunidade. Apesar da entrega, a situação ainda é precária: “Nossa casa ainda está cheia de problemas.

A gente não pode falar que foi entregue 100%”. A líder comunitária afirma que é preciso lutar por justiça, buscando a indenização e a restituição dos desabrigados. A casa entregue pela Samarco não está ainda no nome dos desabrigados, e a principal esperança de Mônica é ver seus conterrâneos reassentados em uma casa, que todas as vítimas sejam indenizadas e que haja responsabilização dos envolvidos.

Perspectivas e Desafios Futuros

O agricultor Francisco de Paula Felipe, também residente no reassentamento, expressa sua esperança de que tudo melhore em sua nova moradia. “Tem dois meses que eu consegui mudar para a minha casa aqui no assentamento novo”, relata. A situação ainda é complexa, com parte da indenização ainda em processo judicial, e Mônica e Francisco compartilham o desejo de ver suas famílias prosperarem, com saúde e oportunidades para as futuras gerações.

Um Legado de Luta e Esperança

O caso de Mônica Santos representa a persistência de uma comunidade em busca de justiça e reparação após um desastre que mudou para sempre suas vidas. A luta por indenização, responsabilização e reassentamento demonstra a força da comunidade de Bento Rodrigues e a importância de garantir que tragédias como a de Brumadinho não se repitam.

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