Montadoras japonesas preveem redução de resultados financeiros devido a impostos e desvalorização do iene

Toyota deve apresentar queda de 31% no resultado operacional do primeiro trimestre, e Honda projeta recuo de 36%.

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(Imagem de reprodução da internet).

Honda e Toyota, as duas maiores montadoras japonesas, projetam resultados financeiros mais modestos no primeiro trimestre do ano fiscal. Na quarta e quinta-feira, respectivamente, as empresas anunciarão seus números, que consideram os efeitos das tarifas nos mercados norte-americanos e da valorização do iene, mesmo com a demanda por veículos híbridos em seus principais mercados internacionais.

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A Toyota deve apresentar queda de 31% no lucro operacional trimestral, com 902 bilhões de ienes. Seria o resultado mais fraco da empresa em mais de dois anos. Para a Honda, a projeção indica redução de 36%, totalizando 311,7 bilhões de ienes. O desempenho representa a segunda queda trimestral consecutiva da montadora.

As fabricantes estão diante de um cenário complexo no mercado americano, em que tarifas aumentam os custos dos veículos e questionam a vontade de compra dos consumidores. Ambas implementaram ações como revisões nos preços de transferência para reduzir o efeito das tarifas de importação.

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As tarifas impostas pelos EUA e a valorização do iene em relação ao dólar impactam diretamente a rentabilidade das operações internacionais das montadoras.

Japão e EUA assinaram, em 23 de julho, um acordo comercial bilateral que previu tarifas de 15% sobre importações de automóveis japoneses destinadas ao mercado norte-americano. A taxa representou uma diminuição em relação às tarifas prévias, que totalizavam 27,5%.

Os investidores esperam receber informações sobre como as duas montadoras vão compensar os encargos adicionais decorrentes das tarifas e da valorização do iene. Estratégias de preços e possíveis revisões nas projeções para o ano inteiro são pontos de interesse.

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Os números foram divulgados pela Reuters e são provenientes das estimativas de sete analistas consultados pela LSEG (London Stock Exchange Group).

Fonte por: Poder 360

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