A agência de classificação de risco Moody’s projetou um crescimento de 2,1% para a economia brasileira em 2025. Para 2026, a Moody’s prevê que o Brasil mantenha um crescimento estável, alinhado com a tendência global, que deverá variar entre 2,5% e 2,6% no mesmo ano.
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A agência estima que a economia mundial se mantenha em um patamar relativamente estável, porém moderado, com projeções de crescimento entre 2,5% e 2,6% para 2026 e 2027, situando-se abaixo dos 2,6% de 2025 e dos 2,9% de 2024.
As projeções indicam que tanto o Brasil quanto a Índia – considerada a economia do G20 com maior potencial de crescimento, segundo a Moody’s – devem apresentar expansões significativas até 2027. O Brasil deve registrar um crescimento de 2,0%, impulsionado pela diversificação interna e pelo aumento nas exportações.
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A Índia, por sua vez, deve crescer 6,5%, sustentada por investimentos substanciais em infraestrutura e um consumo robusto, embora o setor privado ainda demonstre cautela em relação a novos investimentos de capital.
- Diversificação interna e aumento nas exportações (Brasil)
- Investimentos em infraestrutura e consumo robusto (Índia)
- Aumento nas exportações, mesmo com tarifas de 50% impostas pelos EUA (Índia)
A Europa enfrenta um cenário desafiador nos próximos anos, conforme avalia a Moody’s. O crescimento projetado para 2026 e 2027 é moderado, com desafios estruturais em economias como França, Alemanha e Itália, incluindo altos níveis de dívida pública, rigidez no mercado de trabalho e um baixo crescimento.
Para 2026, espera-se um crescimento limitado na região, refletindo essas dificuldades.
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As exportações europeias, historicamente importantes para a economia do bloco, também enfrentam obstáculos devido à incerteza comercial global e tensões geopolíticas, especialmente nas relações entre os EUA e a China. No entanto, países como Alemanha e França estão investindo em transição energética e tecnologia, buscando promover a inovação e a competitividade nos mercados globais.
A integração econômica entre os países membros continua sendo uma força estabilizadora, permitindo que a região se beneficie de uma unidade econômica, apesar dos desafios políticos e econômicos.
A política monetária do Banco Central Europeu (BCE) também desempenhará um papel crucial nessa retomada. Com a inflação ainda sendo uma preocupação em várias economias da zona do euro, o BCE precisa equilibrar o controle da inflação com o estímulo ao crescimento econômico.
Espera-se que a política monetária se mantenha restritiva por algum tempo, mas a região deverá ver um alívio gradual nas taxas de juros à medida que a inflação se estabilize, conforme a Moody’s.
