A Moody’s reduziu a nota de crédito dos Estados Unidos de “Aaa” (nota máxima) para “Aa1” (segunda mais alta). A decisão, segundo a agência de risco, ocorreu devido ao aumento da dívida ao longo dos anos e ao elevado patamar dos juros norte-americanos.
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As sucessivas administrações e o Congresso dos EUA não conseguiram chegar a um acordo sobre medidas para reverter a tendência de grandes déficits fiscais anuais e custos crescentes de juros. Prevemos que o endividamento federal dos EUA aumentará para cerca de 134% do PIB até 2035, em comparação com 98% em 2024.
A Moody’s era a última das grandes agências de risco a atribuir nota máxima aos Estados Unidos. A Standard & Poor’s realizou o rebaixamento em 2011, e a Fitch Ratings, em 2023.
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A agência revisou a perspectiva futura do país, mudando de “negativa” para “estável”.
NOTAS DE CRÉDITO
Avaliações, conhecidas como ratings, são feitas por agências como a Moody’s, que estimam a habilidade de um país, empresa ou instituição em cumprir seus compromissos financeiros.
As agências de classificação de risco mais renomadas são a Fitch, a Moody’s e a S&P (Standard & Poor’s), que regularmente despacham especialistas para os países avaliados, com o objetivo de examinar as condições da economia.
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Em 2024, a Moody’s elevou a classificação de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva como positiva.
A avaliação de risco por agências internacionais reflete a confiança dos investidores globais na economia de um país específico. As classificações atuam como guia para as taxas de juros de títulos públicos, que indicam o custo para o governo obter financiamento dos investidores.
Operam como uma classificação de risco: quanto maior a nota, menor a probabilidade de inadimplência; quanto menor, maior a chance. Variam de Aaa a C e são categorizadas em três grandes faixas de risco: Grau de Investimento, Grau Especulativo e Alto Risco.
Uma avaliação positiva possibilita que um país e suas empresas obtenham recursos no mercado internacional com custos reduzidos e condições de pagamento mais favoráveis.
Uma classificação adequada atrai investimentos estrangeiros, já que fundos de pensão internacionais investem unicamente em países que possuem avaliação de risco positiva emitida por pelo menos duas agências de classificação de risco. Na ausência disso, o país é então classificado como de grau especulativo.
No nível de investimento é dividido da seguinte forma:
Fonte: Poder 360