Moraes ameaçou Aldo Rebelo com prisão no STF

Deputado alagoano exerceu a presidência da Câmara dos Deputados, serviu como ministro de quatro ministérios distintos e publicou obras acerca da Amazônia.

23/05/2025 22h07

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

No processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado no país, o ministro e relator Alexandre de Moraes intimou o ex-presidente da Câmara e ex-ministro Aldo Rebelo (MDB) para depoimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Rebelo foi questionado sobre uma reunião em que o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, teria disponibilizado suas tropas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota nas eleições de 2022.

A declaração desagroudou Moraes, que buscou sua prisão por insubordinação.

LEIA TAMBÉM:

Aldo Rebelo foi um importante dirigente político brasileiro, conhecido por sua atuação no Partido Comunista do Brasil (PCB).

José Aldo Rebelo Figueiredo, nascido em Viçosa, Minas Gerais, nasceu em 23 de fevereiro de 1956.

É escritor e jornalista. Em 2024, lançou o livro “Amazônia – A Maldição de Tordesilhas”, que aborda a história e os desafios da região, não somente no contexto ambiental, mas também geopolítico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aldo, embora tenha nascido em Alagoas, exerceu a função de deputado federal por seis mandatos consecutivos em nome do estado de São Paulo.

Sua primeira candidatura ocorreu em 1982, buscando uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PMDB, considerando que o PCdoB ainda operava na clandestinidade devido ao regime militar. Não obteve sucesso, porém, manteve-se engajado na luta de esquerda.

Em 1984, participou da campanha “Diretas Já”, que visava a retomada das eleições diretas para a Presidência da República. Em 1989, foi eleito vereador na cidade de São Paulo, já pelo PCdoB.

Eleito para cinco mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, a partir de 1991, é o autor da lei que instituiu 20 de novembro como o dia Nacional de Zumbi dos Palmares, proposta ao Congresso em 1995. Além disso, atuou como relator do Código Florestal brasileiro.

Ele foi escolhido para liderar a Câmara em setembro de 2005 e permaneceu na função até fevereiro de 2009.

O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia autorizado a solicitação de licença para a posse na Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais.

Durante o governo de Dilma Rousseff (PT), Rebelo exerceu as funções de ministro do Esporte, de Ciência, Tecnologia e Inovação, e de Ministro da Defesa.

Em 2017, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) o deixou após a saída do governo federal e se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A partir de 2018, transferiu-se para o Solidariedade, sendo indicado como pré-candidato à Presidência da República, o que não se confirmou.

Em 2022, integrou o PSD e disputou a vaga de senador pela Bahia, obtendo o oitavo lugar com 1,07% dos votos válidos.

Atualmente, é membro do MDB e, no último ano, exerceu a função de Secretário de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, no governo de Ricardo Nunes (MDB).

Fonte: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.