Moraes anula os depoimentos de Carlos e Eduardo como testemunhas
O Supremo Tribunal Federal argumenta que não podem ser ouvidos como testemunhas de Filipe Martins porque estão sendo investigados e são filhos de Bolson…

Depoimentos
O ministro do STF Alexandre de Moraes cancelou nesta 3ª feira (1º de julho de 2025) o pedido de Filipe Martins para que o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) prestem depoimento na ação penal por tentativa de golpe. Eles haviam sido indicados como testemunhas de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com Moraes, os dois não podem ser ouvidos porque são alvos de investigações relacionadas à tentativa de golpe e são filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também é réu no caso. Inicialmente, a oitiva estava marcada para 16 de julho, mas foi cancelada. Leia a íntegra da decisão (PDF – 118 kB).
Todas as investigações são conexas. Ambos também são filhos de um dos investigados em ação penal conexa, portanto, não podem ser ouvidos como testemunhas, escreveu Moraes.
LEIA TAMBÉM:
● Eduardo justifica a saída de Wajngarten, classificando-a como “confusa”
● Lançamento de site para registro de influenciadores favoráveis a Lula
● Boulos promove manifestação na Avenida Paulista em apoio à taxação de milionários
Na decisão, o ministro afirma que Eduardo está sendo investigado por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo. Ele é alvo de um inquérito que foi aberto após ele defender sanções contra ministros do STF nos Estados Unidos.
Carlos foi indiciado pela PF (Polícia Federal) no caso da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela, que investiga a existência de uma estrutura paralela para monitorar opositores de Bolsonaro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Depoimentos
O ministro Alexandre de Moraes marcou de 14 a 21 de julho os depoimentos das testemunhas indicadas pelos réus do “núcleo de gerência” da tentativa de golpe de Estado.
De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), o grupo era responsável por gerenciar as ações que culminariam na deposição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após as eleições de 2022.
Fazem parte do núcleo:
Fonte por: Poder 360