Moraes e aumento de tarifas: sem acordo, oposição busca avaliar a reação da base governista

A intenção é utilizar o intervalo no Congresso para analisar reações, interesses e, posteriormente, ajustar a estratégia para o período seguinte.

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(Imagem de reprodução da internet).

A oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende utilizar o recesso do Congresso Nacional para avaliar a reação dos apoiadores em relação às recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre Jair Bolsonaro (PL) – e em face da tarifação dos Estados Unidos ao Brasil, que tem sido defendida por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal e filho do ex-presidente.

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A intenção é compreender mais profundamente o sentimento de seu eleitorado para, então, definir com maior precisão qual abordagem do discurso adotar.

Ainda não há um acordo — tampouco interno — sobre como a oposição deve se manifestar diante dessas circunstâncias.

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Quanto à tarifação, por exemplo, há um receio de que apoiar minimamente a imposição da sobretaxa de 50% a produtos brasileiros pode atrapalhar a argumentação de que são patriotas e defendem a soberania nacional, além da dificuldade de justificar eventual apoio a uma medida que deve prejudicar a economia brasileira.

Assim, membros da oposição também apostam em ações nas ruas durante o recesso extraordinário do Congresso.

A meta é promover atos e manifestações pacíficas, sem impor um lema ou frase de efeito, na maior quantidade de cidades possível.

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Deputados do PL que estavam em Brasília já começaram a retornar às suas cidades e bases eleitorais. Eles tentaram implementar o funcionamento de comissões presididas pela sigla para aprovar emendas de apoio a Bolsonaro e tratar projetos “anti-STF”.

A medida, contudo, foi bloqueada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em razão da interrupção.

Apesar da postura negativa, deputados da oposição evitam manifestar insatisfação com Hugo Motta.

Indica-se que o foco deve ser na organização e articulação para o segundo semestre, principalmente em relação à situação jurídica de Jair Bolsonaro.

Fonte por: CNN Brasil

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