O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), finalizou a sessão de depoimentos de segunda-feira (9) após ouvir o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem.
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A audiência de depoimento do ex-comandante da Marinha Al Garnier será retomada às 9h de terça-feira (10).
Mauro Cid assegurou ao STF que ocorreu debate e a redação de um projeto de decreto com o objetivo de obstruir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que o documento previa, inicialmente, a decretação de estado de defesa e o alvo de prisões de diversos membros de alto escalão.
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Bolsonaro teria então eliminado os trechos que mencionavam a prisão, conservando apenas o de Moraes.
O tenente-coronel também alegou que o principal objetivo de Bolsonaro era identificar fraudes nos sistemas de votação. Cid também mencionou a participação de Walter Braga Netto na trama e as pressões de militares da ativa por uma ação que garantisse a permanência de Bolsonaro no cargo.
Ramagem, por sua vez, aproveitou o momento do questionamento para apresentar sua defesa. Ele assegurou que a Abin, durante sua administração, não tinha como objetivo fraudar as urnas eletrônicas. Ele também afirmou que a agência nunca foi utilizada para monitorar autoridades.
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O ex-diretor-geral afirma que a Polícia Federal (PF) mencionou incorretamente o sistema de geolocalização israelense First Mile em relatório, buscando vinculá-lo ao suposto plano de golpe de Estado no país.
Além de Cid e Ramagem, serão ouvidos mais seis réus:
Fonte por: CNN Brasil