Moro afirma que não houve revogação da colaboração premiada de Mauro Cid

A defesa do ex-presidente Bolsonaro apresentou pedido alegando que o delator induziu ao erro em várias ocasiões.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro do STF Alexandre de Moraes indefinou nesta terça-feira (17.jun.2025) a anulação da delação do tenente-coronel Mauro Cid. Segue a íntegra (PDF – 209,6 kB).

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A solicitação de anulação do processo foi apresentada na segunda-feira (16.jun.2025) pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com base em mensagens que sugeriam que o tenente-coronel teria fornecido informações falsas em seu depoimento à Justiça.

Os advogados de Bolsonaro alegaram que as conversas, divulgadas pela revista Veja, evidenciam o descumprimento do acordo, “uma vez que se demonstra o fato de que o delator violou o sigilo estabelecido em seu prazo, além de ter mentido na audiência em que foi ouvido, o que justifica a rescisão”.

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A reportagem, publicada na quinta-feira (12.jun), apresenta capturas de tela que demonstram conversas entre o ex-ajudante de ordens e uma pessoa próxima a Bolsonaro. De acordo com a Veja, o militar utilizou o perfil @gabrielar702 no Instagram para discutir os detalhes do escândalo.

CID X Braga Netto

Ademais da decisão de mantê-la, Moraes também determinou a realização de uma reunião entre Cid e o general Walter Braga Netto. O procedimento deve ocorrer em 24 de junho. A reunião visa esclarecer as contradições existentes nos depoimentos prévios dos dois envolvidos.

A investigação se refere ao processo que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, ocorrida em 8 de janeiro de 2023.

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Fonte por: Poder 360

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