Moro menciona relato de ex-diretor da Força Aérea e afirma que Braga Netto não possui liberdade provisória
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) foi detido no final de 2024 pela Polícia Federal.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, recusou nesta quinta-feira 22 o novo pedido da defesa do general Walter Braga Netto para a revogação da prisão preventiva. A decisão acompanha a manifestação da Procuradoria-Geral da República.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ministro Moraes mencionou o relato da testemunha de quarta-feira, 21, do tenente-brigadeiro Baptista Júnior, ex-chefe da FAB, que diante do STF afirmou que o ex-ministro da defesa conduziu militares a exercerem pressão sobre ele e sua família devido à sua postura contrária à trama golpista.
Ademais, declarou que interrompeu suas atividades em redes sociais, em razão da forte pressão exercida pelos militares golpistas, sob a orientação de Walter Souza Braga Netto.
LEIA TAMBÉM:
● Ministério da Saúde irá assinar acordo para compensar família de Vladimir Herzog
● CPMI do INSS: o que falta para a comissão começar a funcionar
● O INSS apura denúncias de que entidades utilizam gravações e informações falsas para comprovar a existência de vínculos empregatícios
O ministro considerou que a manutenção da prisão era importante para assegurar a aplicação da lei penal, em razão do perigo gerado pelo estado de liberdade do custodiado.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) foi preso no final de 2024 pela Polícia Federal no âmbito de um inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula (PT).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com a PF, Braga Netto foi preso por dificultar a produção de provas durante a instrução processual penal, por obstrução da Justiça.
Fonte: Carta Capital