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“Motorista de ônibus diz que salvou mulher de ataque sexual”


“Motorista de ônibus diz que salvou mulher de ataque sexual”
(Foto Reprodução da Internet)

São Paulo – O motorista de ônibus Paulo Silva, de 64 anos, que salvou uma pedestre que estava sendo ameaçada por um homem com com uma lâmina na Vila das Mercês, zona sul de São Paulo, no último dia 23, diz ao Metrópoles que suspeitou da atitude do rapaz assim que percebeu ele se aproximando por trás.

O motorista disse que o homem ameaçou a vítima de 39 anos, dizendo: “Fique calada, senão vou te machucar”.

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O caso foi registrado no 26º Distrito Policial de São Paulo como tentativa de estupro. Nesta quinta-feira (9/11), Paulo e a vítima foram até a delegacia para fazer o reconhecimento do suspeito.

“Eu tenho feito essa viagem há 18 anos e estou acostumado com ela. Parei no ponto para os passageiros entrarem no ônibus e vi uma mulher subindo a rua sozinha bem à minha frente. De repente, percebi um homem correndo atrás dela. Ele a segurou bruscamente e a jogou contra o muro. Foi um momento de muita violência e assustador”, relatou Paulo ao Metrópoles.

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“Eu disse para a moça que sua bolsa tinha caído quando ela continuou caminhando com o cara agarrado nela. Eles pegaram a bolsa e seguiram em frente, mas percebi que algo estava muito errado. Parecia que esse cara queria estuprar ou sequestrar essa garota. Então, perguntei se ela precisava de ajuda e ela concordou. Foi então que eu abri a porta do carro e nós desembarcamos para salvá-la.”

O motorista afirma ter contado com a ajuda dos passageiros do ônibus para resgatar a mulher. Segundo ela, assim que a vítima sinalizou que queria ajuda, pelo menos quatro pessoas desceram do veículo.

“Eu estava com três rapazes e uma moça. Tentamos acalmar a moça e a levamos para dentro do ônibus. Ela estava muito abalada, não conseguia falar. Ela ficou deitada no chão por um bom tempo”, conta Paulo.

Segundo ele, que faz o trajeto diariamente, o suspeito não era familiar. “Esse cara não deve ser daqui. Ele já ia virando numa rua bem deserta. Aí já viu. A delegada disse que teve um caso bem parecido na região”.


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