Motorista de ônibus executivo é assassinado com tiros ao se apresentar para o trabalho no ES

Funcionário de 31 anos foi baleado no trabalho na noite de segunda-feira; motoristas realizaram paralisações após o ocorrido.

10/06/2025 12h53

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Um motorista da Transcol foi assassinado na segunda-feira (9) ao se apresentar para trabalhar em uma garagem de ônibus no bairro São Francisco, em Cariacica, na Região Metropolitana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O indivíduo era um homem de 31 anos. O delito causou uma interrupção no serviço de transporte público da região metropolitana pela manhã desta terça-feira (10), impactando aproximadamente 600 mil usuários.

A Polícia Militar encontrou o homem ferido a tiros a aproximadamente dez metros de seu veículo, que apresentava a chave na ignição e um projétil na porta direita. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém a vítima não sobreviveu aos ferimentos.

LEIA TAMBÉM:

A Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) instaurou as investigações após a ocorrência do crime.

As primeiras análises excluem a hipótese de latrocínio, uma vez que não houve subtração de bens ou indícios de furto do veículo. A principal linha de investigação é de execução, com motivações que podem ser passionais, materiais ou de outra natureza.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Até o momento, a PCES declara que não há indícios que relacionem o assassinato à atividade profissional da vítima no transporte público. Câmeras de segurança da região estão sendo analisadas e vestígios recolhidos pela perícia técnica.

A Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) e a Ceturb-ES expressaram pesar pelo crime e pela interrupção dos serviços. Reiteraram que não existe, até o momento, relação comprovada entre o homicídio e o sistema Transcol, e declararam que o Governo do Estado busca medidas judiciais para assegurar o funcionamento regular do transporte público.

A CNN tentou contato com o Sindicato dos Rodoviários, porém não recebeu resposta até a publicação desta matéria.

As investigações continuam em curso. Até o presente momento, nenhum suspeito foi detido.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.