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Motoristas seguem em greve apesar da multa de R$ 10 mil por hora

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Mesmo com a decisão da justiça de aplicar uma multa de R$ 10 mil por hora caso os ônibus não circulassem pelas vias do Distrito Federal nesta segunda-feira (6/11), os motoristas de ônibus decidiram parar de trabalhar.

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A greve começou cedo no dia e afetou muitos usuários do transporte coletivo do DF. Eles tiveram dificuldades para cumprir seus compromissos no início da semana. Enfrentaram filas longas no Metrô e precisaram recorrer a transportes informais. Apesar de as faixas exclusivas estarem abertas, houve um congestionamento intenso durante a manhã.

Os motoristas de ônibus decidiram continuar em greve durante uma reunião no domingo (5/11). Os trabalhadores têm exigido um acordo com as empresas de transporte público desde agosto, para obter um aumento salarial superior à inflação. Apesar da ordem judicial para suspender a greve, eles decidiram ignorá-la.

De acordo com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), desembargador Alexandre Nery de Oliveira, a categoria excedeu o direito de greve ao não avisar os usuários do transporte coletivo com antecedência sobre a interrupção dos serviços.

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Por isso, o juiz determinou o pagamento da multa, “além de uma possível punição mais severa, se persistir na desobediência”.

O caso foi parar no TRT depois que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal pediu para suspender a greve, alegando que o movimento é abusivo. O governo também destacou que não foram definidos percentuais mínimos de operação do sistema de transporte público rodoviário.

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Haverá uma reunião entre as partes para evitar a paralisação dos ônibus na capital. O encontro ocorrerá às 14h no prédio do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10).

No mesmo horário, o sindicato dos rodoviários marcou uma reunião no Conic para discutir o andamento da greve.

Devido à greve dos motoristas de ônibus, houve mais carros nas ruas do Distrito Federal.

As faixas exclusivas agora estão liberadas para todos.

O departamento de estradas de rodagem e o departamento de trânsito do Distrito Federal liberaram todas as faixas exclusivas para todos os veículos até o fim da greve.

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