Motta exige solução fiscal antes da votação da LDO no Congresso para garantir meta de 2026
Presidente da Câmara afirma que governo deve solucionar impasse orçamentário para assegurar meta fiscal de 2026.

Presidente da Câmara aborda problema fiscal e LDO
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira que o governo deve resolver “o problema fiscal” antes da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso. “Só adianta votar a LDO depois que resolver esse problema fiscal, para não ter que votar alterando a meta”, destacou Motta.
Ele também mencionou que conversou por telefone com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre projetos de lei que o governo deve enviar para ajudar a cumprir a meta fiscal. Haddad declarou em entrevista à Globo News que as propostas seriam enviadas hoje, mas isso ainda não ocorreu. Motta planeja novas conversas com Haddad amanhã para discutir o assunto.
Nova abordagem fiscal do governo
O governo pretende reavaliar aspectos da medida provisória (MP) que era uma alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em novos projetos de lei. A estratégia envolve discutir esses temas separadamente, focando em iniciativas de aumento de arrecadação, como a taxação de apostas e fintechs, além de medidas de corte de gastos.
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Com essa abordagem, o governo busca diminuir resistências e também pressionar os parlamentares a se posicionarem sobre os assuntos. Uma das propostas é incluir esses temas em projetos já em tramitação no Congresso, por meio de iniciativas dos parlamentares.
A parte relacionada à tributação de ativos financeiros, como a uniformização das alíquotas e o fim da isenção de títulos como LCA e LCI, deve ser excluída desta vez, uma vez que gerou tensões nas discussões da MP. Na semana passada, o ministro sugeriu que havia espaço para retomar a proposta de limitação de compensações tributárias indevidas dentro dos temas considerados “incontroversos”.
Ainda não há uma decisão final sobre a solução para o impasse do Orçamento de 2026. A votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) já foi adiada em duas ocasiões. A MP, que perdeu a vigência há duas semanas, era vista como essencial para equilibrar as contas de 2026, com uma expectativa de arrecadação de R$ 20,9 bilhões.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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