Motta necessita ter a condução de Lira ou a postura de Cunha

A presidência da Câmara dos Deputados não se restringe a períodos de calma, mas principalmente em situações como a obstrução por parlamentares da oposição.

07/08/2025 17h59

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DF - BOLSONARO/STF/PRISÃO DOMICILIAR/OPOSIÇÃO/OBSTRUÇÃO - POLÍTICA - Após dois dias de obstrução protagonizada pela oposição na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta (c), retoma a cadeira para abrir a sessão plenária proposta para a noite desta quarta-feira, 6, em Brasília. Houve resistência por parte dos bolsonaristas que, inicialmente, não queiram deixar o presidente iniciar os trabalhos. A sessão foi iniciada e encerrada após discurso de Motta que deu um recado aos oposicionistas: "País deve estar em primeiro lugar e não projetos pessoais". 06/08/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Após o ministro Alexandre de Moraes ter anunciado a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro – medida que gerou muitas críticas no meio jurídico, inclusive de seus pares do próprio STF, conforme ventilado na imprensa –, os parlamentares de oposição ocuparam o espaço da mesa diretora da Câmara dos Deputados, prometendo obstrução dos trabalhos, enquanto o presidente da Casa, Hugo Motta, não votaria o projeto de anistia a Jair Bolsonaro e aos condenados do dia 8 de Janeiro.

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Motta é responsável pelo ato da oposição. Primeiramente, porque se eleito, prometeu pautar a votação do PL da Anistia para obter os votos dos bolsonaristas. Assim, se fez essa promessa, deveria cumpri-la. O segundo erro de Motta foi a omissão. Quando a crise se manifestou, inclusive com a obstrução física dos trabalhos, Motta estava fora do Brasil.

Ser presidente da Câmara não se resume a momentos de tranquilidade, mas principalmente em situações como essa. É nessas horas que se faz necessário alguém com firmeza de convicção e habilidade para o diálogo. Motta deve se inspirar mais no seu predecessor, Arthur Lira, ou no seu padrinho político, Eduardo Cunha. Independentemente das críticas direcionadas a eles, ambos não negligenciavam suas responsabilidades, ao contrário.

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Fonte por: Jovem Pan

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