Mounjaro pode reduzir a eficácia de contraceptivos, adverte órgão regulador do Reino Unido

A entidade sugere que mulheres em tratamento com a medicação utilizem contraceptivos não hormonais, como DIU e implante; a informação já consta no rótulo do produto.

06/06/2025 11:58

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Mounjaro pode reduzir a eficácia de contraceptivos, adverte órgão regulador do Reino Unido
(Imagem de reprodução da internet).

A tirzepatida, princípio ativo do medicamento Mounjaro, da Eli Lilly, pode diminuir a eficácia de contraceptivos orais, como a pílula, em mulheres com sobrepeso e obesidade. Este é o alerta da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MRHA), do Reino Unido. O órgão é equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil.

O aviso foi divulgado em uma publicação na quinta-feira (5). A orientação já está presente na bula do medicamento, indicado para o tratamento do diabetes tipo 2, mas que também apresenta efeitos na perda de peso. O risco está associado à forma de funcionamento da caneta, que leva ao esvaziamento gástrico, podendo afetar a absorção de medicamentos orais.

Assim, a agência britânica aconselha que mulheres em tratamento com Mounjaro empreguem métodos contraceptivos não orais, tais como implante, preservativos ou dispositivo intrauterino (DIU).

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A agência recomenda que mulheres que utilizam Ozempic, Wegovy e Mounjaro empreguem métodos contraceptivos.

A MRHA aconselha mulheres em uso de medicamentos para emagrecer, como Wegovy, Ozempic e Mounjaro, a utilizarem métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento. Adicionalmente, a agência recomenda que a contracepção seja mantida, em alguns casos, por até dois meses após o término do tratamento, caso a intenção de engravidar esteja presente.

A orientação é feita levando em consideração que não há dados científicos sobre segurança no uso desses medicamentos em mulheres grávidas. Por isso, qualquer pessoa que engravide enquanto faz o tratamento com as chamadas “canetas emagrecedoras” deve interromper o uso imediatamente. O mesmo vale para mulheres amamentando.

Qualquer pessoa que engravide deve consultar um profissional de saúde e interromper o uso do medicamento o mais rápido possível, conforme a agência em comunicado.

Fonte por: CNN Brasil

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