Mourão afirma que alertaria Bolsonaro caso tivesse contato com Moraes

O senador também assegurou não ter ciência de qualquer esquema para um golpe de Estado e prestou defesa ao ex-presidente em seu depoimento.

23/05/2025 19h39

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(Imagem de reprodução da internet).

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou, na sexta-feira (23), durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as investigações que apuram uma tentativa de golpe de Estado, que informaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caso estivesse em um encontro com o ministro Alexandre de Moraes.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que ficou consolidado o fato de terem ocorrido reuniões após o segundo turno, em que foi discutido o golpe, e questionou Mourão sobre sua participação em alguma delas.

O senador declarou não ter sido convidado para tal reunião.

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O senador reiterou que Cid está “totalmente” enganado em relação à reunião em que confirmou a presença de Mourão.

Moraes afirmou ter agendado um encontro com Mourão, em São Paulo, o qual não ocorreu.

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Em seguida, o senador argumentou que todos os seus projetos eram públicos, divulgados na pauta.

“Além disso, se eu estivesse me encontrando com o senhor, eu diria para o Bolsonaro, não tenho nada a esconder, não somos dois bandidos”, concluiu.

Mourão foi ouvido a pedido da defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.

Atos 8

Mourão também negou ter qualquer conhecimento de um plano de golpe de Estado e prestou apoio a Bolsonaro durante o depoimento.

Ele afirmou que todas as reuniões em que esteve presente após as eleições abordaram apenas o período de transição.

Mourão afirmou que Bolsonaro estaria preparado para transferir o governo federal para Luiz Inácio Lula da Silva e classificou os eventos de 8 de janeiro como “baderna”.

As sessões de testemunhas estão sendo conduzidas por videoconferência e devem ser concluídas até o dia 2 de junho.

Até o momento, foram ouvidas 19 das 82 testemunhas arroladas no processo contra o denominado “núcleo 1” da trama golpista, considerado o grupo central na tentativa de ruptura institucional.

Fonte: CNN Brasil

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