Mourão descarta versão de Cid sobre reunião golpista: “Farsa”

Ex-vice-presidente foi ouvido pela Suprema Corte no processo que apura uma suposta tentativa de golpe no país.

23/05/2025 19h05

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(Imagem de reprodução da internet).

O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) declarou, durante seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (23), que as reuniões para discutir a instauração de um golpe de Estado mencionadas pelo tenente-coronel Mauro Cid eram “fantasias”.

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“Com certeza. Essa conversa é mais uma das invenções que circulam na internet, não conheço essas pessoas e em momento algum fui apresentado a algum projeto.”, declarou Mourão ao procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Gonet indagou sobre a presença do então vice-presidente em um encontro onde militares teriam destruído um documento assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ocorrido foi confirmado por Mauro Cid em depoimento.

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O senador declarou que contesta totalmente a ocorrência da reunião: “Essa reunião com minha presença não aconteceu.”

Adicionalmente à confirmação do tenente-coronel, a Polícia Federal (PF) apreendeu as capturas de tela de uma troca de mensagens que indicam que militares destruíram a suposta minuta do golpe de Estado que teria sido assinada pelo ex-presidente.

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Os diás conduzidos pelo tenente-coronel Sérgio Cavaliere, com declarações de um interlocutor denominado “Riva”, constam no relatório da Polícia Federal que investigou a tentativa de golpe de Estado no Brasil após as eleições presidenciais de 2022.

Depoimento

O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente no governo Bolsonaro, compareceu ao STF para prestar depoimento na sessão desta sexta-feira.

O depoimento foi prestado por Mourão, que testemunhou o ex-ministro general Augusto Heleno, que coordenava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Apesar de ter exercido o cargo de vice-presidente durante o governo Bolsonaro, Mourão não foi mencionado na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Sem sentido algum.

Ao longo da investigação, o senador já comentou diversas vezes o caso, chegando inclusive a classificá-lo como “sem planejamento”.

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que não identificava crime em “escrever bobagem”.

Temos um grupo de militares reduzido, com a maioria da reserva que, em tese, elaborou um plano sem planejamento. Não consigo imaginar como uma tentativa de golpe ocorreu.

O senador já se dirigiu pessoalmente ao presidente argentino, Javier Milei, solicitando que oferecesse asilo político aos brasileiros acusados e investigados pelo envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Fonte: CNN Brasil

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