Movimento Gasômetro do Povo realiza visita técnica à usina e se reúne com o superintendente do patrimônio da União
No encontro, o grupo apresentou manifesto que se opunha à concessão do Gasômetro ao superintendente.

O grupo Gasômetro do Povo, formado por artistas, técnicos, produtores e trabalhadores do setor cultural, acompanhado pelo deputado estadual Leonel Radde (PT-RS) e pelo vereador de Porto Alegre Aldacir Oliboni (PT), efetuou uma visita técnica ao edifício da Usina do Gasômetro. O propósito foi verificar o desenvolvimento da obra, que se encontra em andamento desde o fechamento do espaço ao público, há aproximadamente nove anos. A secretária de Cultura do município, Liliana Cardoso, acompanhou o grupo junto à equipe responsável pela obra.
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O Movimento Gasômetro do Povo também se reuniu com a Superintendência do Patrimônio da União no RS (SPU/RS) nesta segunda-feira (4). Além de Radde e Oliboni, o vereador da Capital Jonas Reis (PT) e a chefe de gabinete da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), Márcia Falcão, também participaram do encontro.
O grupo solicitou a revogação imediata da concessão da Usina do Gasômetro ao município de Porto Alegre, que, em 1982, assumiu a administração do prédio para a Prefeitura da Capital. O grupo ouviu do superintendente do patrimônio da União, Emerson Rodrigues, que a Usina do Gasômetro permanece como patrimônio do governo federal.
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A Usina do Gasômetro se encontra em um grupo de 82 imóveis administrados pela ENBPAr e, consequentemente, são de propriedade federal. A única ação realizada nesta SPU, por parte da gestão anterior, foi uma avaliação patrimonial. Quando este equipamento estiver na carteira patrimonial da SPU, o regramento do Programa Imóvel da Gente regerá o novo contrato de cessão, explicou Rodrigues.
Para a atriz e ativista cultural Tânia Farias, a nomeação do superintendente é um alívio para artistas e população de Porto Alegre, mas reafirma que o Movimento permanecerá mobilizado. “Somos gratos pelo retorno do superintendente em relação ao aspecto administrativo envolvendo o prédio. Observamos que as PPPs anunciam uma coisa e, na maioria das vezes, excluem o caráter público de acesso às artes, permitindo que somente quem tem dinheiro possa usufruir de espetáculos e eventos culturais. O Movimento continuará ativo e vigilante para interromper essa tentativa de entregar mais este símbolo da nossa cidade e patrimônio cultural inestimável para empresas que visam lucro.”
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Fonte por: Brasil de Fato