MPF solicita à Meta a remoção de chatbots que incentivam a exploração sexual de crianças

A organização possui 72 horas para remover os robôs e apresentar quais ações estão sendo implementadas para impedir que menores de idade acessem esse ti…

18/08/2025 20h32

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(FILES) A logo of US company's Meta is displayed during the Vivatech technology startups and innovation fair, at the Porte de Versailles exhibition center in Paris, on May 22, 2024. Social media giant Meta announced on January 7, 2025, a significant rollback of its content moderation policies, including the termination of its third-party fact-checking program in the United States. "We're going to get rid of fact-checkers and replace them with community notes similar to X (formerly Twitter), starting in the US," Meta Founder and CEO Mark Zuckerberg said in a post on social media. (Photo by JULIEN DE ROSA / AFP)

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou, por meio das redes sociais Instagram, Facebook e WhatsApp, para que a empresa excluísse robôs de inteligência artificial que imitam a aparência infantil e interagem com conteúdo sexual. A empresa possui 72 horas para remover os robôs e apresentar quais medidas foram implementadas para impedir o acesso de crianças e adolescentes a conteúdos sexuais e eróticos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Meta informou à AGU que os chatbots produzidos pela ferramenta Meta IA Studio incentivam a erotização infantil. A organização também ressaltou que as plataformas da Meta estão acessíveis a menores de idade, com idade entre 13 e 18 anos, sem que haja verificação da idade dos usuários.

A AGU argumenta que esses chatbots possuem potencial para atingir um público cada vez maior nas plataformas digitais, notadamente nas redes sociais da Meta, o que amplia exponencialmente o risco de contato de menores de idade com conteúdo sexualmente sugestivo e potencialmente criminoso.

LEIA TAMBÉM:

O debate sobre a sexualização de crianças ganhou destaque nas últimas semanas após o influenciador Felca relatar casos de perfis que utilizam crianças e adolescentes para promover a exploração infantil.

A Câmara dos Deputados deve retomar o debate sobre a aprovação de um projeto de lei (PL) que visa combater a exploração sexual de crianças e adolescentes nas redes sociais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com informações da Agência Brasil

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.