A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou, por meio das redes sociais Instagram, Facebook e WhatsApp, para que a empresa excluísse robôs de inteligência artificial que imitam a aparência infantil e interagem com conteúdo sexual. A empresa possui 72 horas para remover os robôs e apresentar quais medidas foram implementadas para impedir o acesso de crianças e adolescentes a conteúdos sexuais e eróticos.
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A Meta informou à AGU que os chatbots produzidos pela ferramenta Meta IA Studio incentivam a erotização infantil. A organização também ressaltou que as plataformas da Meta estão acessíveis a menores de idade, com idade entre 13 e 18 anos, sem que haja verificação da idade dos usuários.
A AGU argumenta que esses chatbots possuem potencial para atingir um público cada vez maior nas plataformas digitais, notadamente nas redes sociais da Meta, o que amplia exponencialmente o risco de contato de menores de idade com conteúdo sexualmente sugestivo e potencialmente criminoso.
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O debate sobre a sexualização de crianças ganhou destaque nas últimas semanas após o influenciador Felca relatar casos de perfis que utilizam crianças e adolescentes para promover a exploração infantil.
A Câmara dos Deputados deve retomar o debate sobre a aprovação de um projeto de lei (PL) que visa combater a exploração sexual de crianças e adolescentes nas redes sociais.
Com informações da Agência Brasil
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Publicado por Nótaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan