MPRJ usa tecnologia 3D para investigar mortes na megaoperação no Rio

Análise 3D das Mortes na Megaoperação no Rio

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Cesar dos Santos, manifestou otimismo em relação ao uso da tecnologia 3D pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na investigação das mortes ocorridas durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, ocorrida em 28 de outubro.

A declaração foi feita em entrevista à Jovem Pan News, conduzida pelo repórter Misael Mainetti.

Santos enfatizou que “todo o trabalho está sendo realizado na maior transparência possível” e que o MPRJ está sendo acompanhado desde o início do processo. Ele respondeu a questionamentos sobre a utilização da tecnologia, que visa auxiliar na análise das circunstâncias das mortes.

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Antes da declaração, o MPRJ havia informado o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o uso da tecnologia de reconstrução tridimensional. O objetivo principal é a reconstituição dos eventos e a identificação de possíveis irregularidades na ação policial.

A megaoperação, que resultou em 121 mortos, foi justificada como parte de uma ofensiva contra o crime organizado na zona norte do Rio de Janeiro. A alta taxa de fatalidades gerou preocupação e levou o STF a solicitar informações detalhadas sobre a operação.

O Ministério Público do Rio de Janeiro está acompanhando as investigações e deve elaborar um relatório técnico após a conclusão das análises com o suporte da tecnologia 3D. A expectativa é que a tecnologia ajude a esclarecer os fatos e a garantir a responsabilidade em caso de irregularidades.