Mulher acusa PMs de estupro, fica grávida e afirma que ofereceram a ela R$ 30 mil pelo silêncio
04/02/2024 às 12h25
A mulher de 33 anos que denunciou um grupo de policiais militares por estupro coletivo durante uma festa em Guarujá, litoral de São Paulo, engravidou e diz ter recebido propostas de R$ 30 mil para não denunciar os agentes, segundo os advogados da vítima, Bruno Bottiglieri Freitas Costa e Allan Kardec Campo Iglesias.
A vítima chegou a engravidar após o crime e como se tratava de uma gravidez resultante de estupro, ela conseguiu o direito de interrompê-la.
Em entrevista com os advogados, eles afirmaram que a vítima se recorda de nove pessoas, sendo oito policiais, mas considerando que havia outras pessoas no local e horários dos fatos, a investigação considera o número de doze pessoas diretamente envolvidas no episódio.
A polícia suspeita que os agentes possam ter colocado algo na bebida da vítima, o que poderia resultar em uma acusação de estupro de uma pessoa vulnerável.
O crime
O estupro coletivo teria ocorrido em agosto de 2023, porém a denúncia foi feita em dezembro do mesmo ano.
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Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Guarujá e está sob segredo de Justiça. Foram requisitados exames sexológicos e médicos para a vítima.
A ouvidoria da Polícia Militar de São Paulo pediu o afastamento dos suspeitos assim que foram identificados e que a Corregedoria assuma o caso devido à gravidade das acusações.
A Polícia Militar está investigando se os agentes estão envolvidos no crime através de uma sindicância interna.